Na semana passada, o governo federal anunciou que a taxa de juros sobre o empréstimo consignado pelo INSS sofreria um reajuste para baixo. Esta medida causou mudanças nas instituições financeiras, que tomaram uma decisão prática sobre as medidas. Leia a notícia e veja se você será penalizado.
O reajuste já havia sido aprovado pela Previdência Social, fazendo com todos os bancos tivessem que reajustar as suas taxas. O teto da taxa de juros sobre o empréstimo consignado era de 2,14% ao mês; agora, o máximo negociado deve ser 1,7%. A diferença pode parecer pequena, mas é essencial para os bancos.
Hoje, os aposentados e pensionistas do INSS, por exemplo, podem separar o benefício, que está limitado à 45% de uso. Veja abaixo como é feita a divisão e onde você pode utilizar mais do seu direito:
- 35% do valor recebido pelo beneficiário pode ser requerido para a solicitação de empréstimos consignados;
- 5% pode ser usado para pagamentos referentes ao cartão de crédito consignado;
- 5% será para o cartão consignado exclusivo de benefícios
Reação dos bancos sobre o empréstimo consignado
Após a notícia da redução do teto sobre as taxas de juros para os empréstimos consignados, bancos como Itaú, Santander, Mercantil do Brasil e até mesmo a Caixa Econômica Federal suspenderam a prestação deste serviço para os seus clientes aposentados e pensionistas, até a semana passada.
Após um período sem disponibilizar a solicitação dos empréstimos consignados, foi decidido que estes bancos, citados acima, voltariam a atuar na categoria, mas cobrando o teto integral que foi disponível pelo governo federal. Pela maioria dos bancos, a medida pode trazer prejuízos às instituições financeiras.
Para os servidores públicos, o desconto é feito em folha, fazendo com que seja uma das categorias mais seguras do mercado. Cálculos mostram que um servidor público paga até R$39,30 a menos em suas parcelas devido à posição exercida no âmbito público, com o mesmo número de parcelas que um civil.
Como este caso será resolvido?
É esperado que na semana que vem, o ministro da fazenda, Fernando Haddad, se encontre com o ministro-chefe da casa civil, Rui Costa, para tomar uma decisão definitiva em relação ao caso. Neste caso, o tempo vai correr e isto significa menos movimentação monetária no país.
Também é uma teoria que haja um consenso entre os bancos e o governo. Isto viria de um novo reajuste na taxa, fazendo com que seja algo em torno de 1,81% e 2%; menor do que o teto inicial e maior que o teto estabelecido, que causou confusões em meio aos bancos nacionais.