Suspensão do consignado do INSS abre novo mercado de crédito para servidores

Na semana passada, o governo federal anunciou que a taxa de juros sobre o empréstimo consignado pelo INSS sofreria um reajuste para baixo. Esta medida causou mudanças nas instituições financeiras, que tomaram uma decisão prática sobre as medidas. Leia a notícia e veja se você será penalizado.

O reajuste já havia sido aprovado pela Previdência Social, fazendo com todos os bancos tivessem que reajustar as suas taxas. O teto da taxa de juros sobre o empréstimo consignado era de 2,14% ao mês; agora, o máximo negociado deve ser 1,7%. A diferença pode parecer pequena, mas é essencial para os bancos.

Hoje, os aposentados e pensionistas do INSS, por exemplo, podem separar o benefício, que está limitado à 45% de uso. Veja abaixo como é feita a divisão e onde você pode utilizar mais do seu direito:

Reação dos bancos sobre o empréstimo consignado

Após a notícia da redução do teto sobre as taxas de juros para os empréstimos consignados, bancos como Itaú, Santander, Mercantil do Brasil e até mesmo a Caixa Econômica Federal suspenderam a prestação deste serviço para os seus clientes aposentados e pensionistas, até a semana passada.

Após um período sem disponibilizar a solicitação dos empréstimos consignados, foi decidido que estes bancos, citados acima, voltariam a atuar na categoria, mas cobrando o teto integral que foi disponível pelo governo federal. Pela maioria dos bancos, a medida pode trazer prejuízos às instituições financeiras.

Para os servidores públicos, o desconto é feito em folha, fazendo com que seja uma das categorias mais seguras do mercado. Cálculos mostram que um servidor público paga até R$39,30 a menos em suas parcelas devido à posição exercida no âmbito público, com o mesmo número de parcelas que um civil.

Como este caso será resolvido?

É esperado que na semana que vem, o ministro da fazenda, Fernando Haddad, se encontre com o ministro-chefe da casa civil, Rui Costa, para tomar uma decisão definitiva em relação ao caso. Neste caso, o tempo vai correr e isto significa menos movimentação monetária no país.

Também é uma teoria que haja um consenso entre os bancos e o governo. Isto viria de um novo reajuste na taxa, fazendo com que seja algo em torno de 1,81% e 2%; menor do que o teto inicial e maior que o teto estabelecido, que causou confusões em meio aos bancos nacionais.

 

Flávio CostaFlávio Costa
Estudante de jornalismo, já atuou na área de assessoria política ao compor o time de comunicação da atual governadora do estado, durante sua campanha eleitoral. Anteriormente, cursou 2 anos no curso de relações internacionais, podendo ampliar sua visão no aspecto macro e micro do cenário nacional e internacional. Fluente em inglês, já atuou como professor de idiomas e também de matemática. Por fim, trabalhou ainda como analista de operações pelo grupo Amazon. Atualmente, dedica-se a universidade e ao portal FDR. Suas redes sociais são @flavioarcosta e flavioarcosta@gmail.com.
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