População exige salário mínimo de R$ 1.550 e governo se manifesta

Está marcado para o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, o novo reajuste referente ao salário mínimo nacional, que será R$1.320. Porém, moradores deste estado cobram a promessa feita pelo governador eleito e querem um reajuste maior do que o próprio piso nacional. Acompanhe a notícia.

Após a decisão do governo Lula de aumentar o salário mínimo para R$1.320, esperava-se uma boa reação por parte dos brasileiros. De fato, a maioria aprovou o aumento, mas os moradores do estado de São Paulo querem mais. Os paulistas cobram a promessa feita pelo governador Tarcísio de Freitas, durante campanha.

Em debate entre Tarcísio de Freitas e Fernando Haddad, realizado na TV Globo, o ainda candidato Tarcísio afirmou que o salário mínimo, para o estado de São Paulo, seria algo entre R$1.550 e R$1.600. Agora eleito, o que transparece é que não passava de uma promessa de campanha por parte do ex-ministro.

De acordo com a secretária-executiva da secretaria de desenvolvimento econômico e deputada federal, Juliana Cardoso, não há possibilidade de atingir o marco salarial estabelecido por Tarcísio de Freitas durante a campanha para o governo do estado de SP. Acompanhe trecho de fala cedida pela deputada:

“Se aumentar muito, o Estado também não consegue absorver esse aumento. Esse acaba sendo o nosso fator limitante. Acredito que não vai bater exatamente (os R$ 1.550), mas vai chegar próximo. Próximo para menos.”

Como será o salário mínimo no estado de São Paulo?

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ainda estuda projeto em que busca aumentar o salário mínimo, mas com um valor menor do que prometido durante a campanha. O governador também está aberto a dialogar com os movimentos sindicalistas, que lutam por um aumento ainda maior.

Em entrevista ao Estadão, o presidente da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, afirmou que Tarcísio está aberto a conversas sobre o reajuste. Acompanhe trecho de fala cedida por Ricardo Patah ao Estadão:

“Os sindicatos do Estado, vendo um piso regional que esteja acima do piso da categoria, podem tentar nas negociações conseguir alcançar o piso da Estado. Não está fechado, R$ 1.800, R$ 1.500, R$ 1.600… o que não pode é ficar em R$ 1.284, abaixo do salário mínimo nacional.”

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Flávio Costa
Estudante de jornalismo, já atuou na área de assessoria política ao compor o time de comunicação da atual governadora do estado, durante sua campanha eleitoral. Anteriormente, cursou 2 anos no curso de relações internacionais, podendo ampliar sua visão no aspecto macro e micro do cenário nacional e internacional. Fluente em inglês, já atuou como professor de idiomas e também de matemática. Por fim, trabalhou ainda como analista de operações pelo grupo Amazon. Atualmente, dedica-se a universidade e ao portal FDR. Suas redes sociais são @flavioarcosta e [email protected].