Após a redução da faixa de declaração Imposto de Renda, o governo Lula começou a notar um mercado que está em expansão no país, mas que não é visto devido a sua forma de atuação. Estamos falando dos sites de apostas online, que terão mudanças em breve. Acompanhe o caso.
No início do mês, o ministro da fazenda, Fernando Haddad, havia declarado que os sites de apostas seriam investigados para que houvesse uma taxação no serviço oferecido aos clientes. Pois bem, a previsão é que o projeto para a cobrança de taxas seja finalizado até o mês de abril.
De acordo com Haddad, o ministério da fazenda está encontrando dificuldades nas apurações de dados desses sites online. O tema é tratado como algo inteiramente novo. Apesar dos jogos de azar serem conhecidos no país, não se havia visto tamanha movimentação de apostas online.
Acompanhe o que disse o ministro quando abordado sobre o tema:
“Como não há série histórica, a gente não tem conhecimento histórico do setor. Nós temos que afunilar informações que estão vindo do próprio setor, mas não podem ser exclusivas deles.”
Quanto é gerado das apostas online?
Anteriormente, o ministro da fazenda já havia dito que o valor gerado nesses sites de aposta, somente em território nacional, girava na casa dos bilhões. Segundo levantamento pelo próprio ministério da fazenda (informação obtida pelo UOL), o valor pode chegar à R$6 bilhões.
Além disso, estuda-se uma cobrança de taxa, por meio de contribuição, para que as empresas do ramo sejam permitidas atuar no país. O que se vem percebendo é que a grande maioria dos sites de aposta possuem suas sedes no exterior, complicando o contato entre o governo federal e representantes.
Outro ponto de atenção é a quantidade de clubes de futebol que recebem patrocínio dessas empresas. Levantamento feito pelo ministério da fazenda aponta que ao menos 38 equipes da modalidade carregam em suas aparições a logomarca ou propaganda de empresas do nicho.
A decisão final será tomada após o retorno do presidente Lula, que irá à China na última semana do mês, entre 24 e 30 de março. Com os pontos discutidos e acertados com o presidente, o decisão será divulgada pelo ministério da fazenda.