Na última sexta-feira, 10 de março, o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) anunciou um novo programa. O sistema chamado de Mãos à Obra pretende mapear o conjunto de obras que estão paralisadas no país e que necessitam ser retomadas. O objetivo é acelerar as reconstruções. O programa foi anunciado em uma reunião online marcada com os prefeitos do país.
O TCU (Tribunal de Contas da União) está levantando o número de obras que estão paralisadas em todo país. Até então, foram contabilizadas pelo menos 14 mil obras que precisam de continuidade. No entanto, esse número está desatualizado e deve ser muito maior. Para isso, o Mãos à Obra deve mapear em quais regiões há o maior índice de construções sem andamento.
Inclusive, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, criticou o contexto encontrado pela nova gestão em relação a esses dados. O governo federal informou que para ter um número mais próximo do real será preciso contar com uma parceria assídua dos governos municipais. Eles vão coordenar as obras e alimentar a plataforma.
As demandas prioritárias do Mãos à Obras serão as áreas de saúde, educação, mobilidade urbana, saneamento, habitação, esporte e cultura. “A ideia é saber cada obra que está paralisada (…) para todo mundo estar conversando numa única plataforma e colocar todas as obras para andar“, disse a ministra.
Importância do Mãos à Obra
O grande objetivo do sistema Mãos à Obra é conseguir identificar quais obras precisam ser retomadas. Para a ministra Esther Dweck, ele funcionará como uma espécie de “escuta”, servindo como uma plataforma de diálogo entre o governo federal, os estados e os municípios. Já que todos terão as mesmas informações e que serão compartilhadas entre eles.
Funcionários das prefeituras deverão ser treinados para que eles consigam usar o aplicativo e o sistema do Mãos à Obra, tanto para verificar as obras paradas como para cadastrar essas obras. Em seu discurso, o presidente Lula disse que o investimento em infraestrutura permitirá gerar emprego e renda.
“Não é possível imaginar que o Brasil pode ser governado de Brasília sem levar em conta a realidade dos estados e municípios. Esse encontro com prefeitos será uma rotina entre nós, para que possam participar da execução das políticas no país”, assegurou o presidente Lula.
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