Minha Casa Minha Vida sofre MUDANÇAS na sua faixa de renda mínima para financiar

Como foi prometido por Luís Inácio Lula da Silva (PT), o Minha Casa Minha Vida voltou a funcionar no país. Junto com ele a valorização do grupo que compõe a faixa 1, cujo rendimento mensal não ultrapassa R$ 2.640, esse valor aumentou, antes ele era de R$ 1.800 por mês. Mas não foi só isso que subiu, o limite do valor do imóvel a ser construído para esse público também aumentou.

Minha Casa Minha Vida sofre MUDANÇAS na sua faixa de renda mínima para financiar
Minha Casa Minha Vida sofre MUDANÇAS na sua faixa de renda mínima para financiar (Imagem: FDR)

Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o Minha Casa Minha Vida foi substituído pelo Casa Verde e Amarela. Com um corte de orçamento, o programa de habitação popular do país deixou de priorizar as famílias de baixa renda que eram beneficiadas pela faixa 1. Mas, criou alternativas de financiamento para imóveis já prontos e de faixas maiores.

Na faixa 1 o poder público é que constrói as moradias, normalmente em condomínios e sob parceria com a prefeitura municipal. Quando os imóveis estão prontos eles podem ser vendidos para um grupo selecionado, sendo que de 80% a 95% do valor é subsidiado pelo governo federal. O morador paga parcelas pequenas e com juros reduzidos.

Até o momento, o presidente Lula tem feito entregas de imóveis em nome do Minha Casa Minha Vida, mas relativos a obras que estavam paradas. Ainda não começou nenhum empreendimento do zero. O programa prevê a construção de 150 mil unidades novas no Faixa 1. E de que até 2026 pelo menos 2 milhões de imóveis sejam financiados por esse programa.

O que muda no limite da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida

O Ministério das Cidades publicou nesta quarta-feira (8) no Diário Oficial da União (DOU) o reajuste de limites na Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida. A ideia é conseguir aumentar o valor dos imóveis que serão construídos e/ou financiados dentro dessa categoria. O setor de construção civil, bem como o governo acreditam que os limites estabelecidos era muito baixos.

Considerando o crescimento no valor de produtos de material de construção, o novo teto passa a ser de:

  • R$ 140 mil em áreas urbanas (antes era R$ 96 mil);
  • R$ 60 mil em áreas rurais (antes era R$ 36,6 mil).

A renda familiar exigida para esse grupo também subiu de R$ 1.800 por mês para R$ 2.640.

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]