Sistema para recuperação de dinheiro esquecido volta a funcionar. Confira novidades

O Banco Central retomou nesta terça, 28, o sistema de consulta aos valores esquecidos em bancos. Aqueles que tiverem valores a receber poderão pedir a devolução do dinheiro a partir do dia 7 de março. Saiba mais.

A segunda fase de devolução de valores esquecidos nos bancos possui um montante de R$6 bilhões para serem devolvidos para 38 milhões de pessoas e 2 milhões de empresas.

Devido a paralisação dos servidores do Banco Central no ano passado, o cronograma de desenvolvimento das melhorias do Sistema de Valores a Receber (SVR) ficou prejudicado. Desta forma, o prazo de retorno do SVR, que estava previsto inicialmente para 2 de maio, foi adiado.

O Sistema de Valores a Receber (SVR) trará novidades importantes como impressão de telas, sala de espera virtual e consulta de valores de pessoa falecida.

Para esta retomada, foram implementadas melhorias significativas para os usuários. Confira:

  • Inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR, ampliando a possibilidade e o montante a receber.
  • Compartilhamento e impressão das telas e protocolos de solicitação do SVR, inclusive pelo WhatsApp, facilitando o acesso e guarda das informações do sistema.
  • Sala de espera virtual para manter o SVR aberto por prazo indeterminado, com acesso sem agendamento.
  • Consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro(a), testamentário(a), inventariante ou representante legal, informando os dados de contato da instituição responsável pelo valor e a faixa de valor.
  • Mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares solicitar o valor via SVR, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações da solicitação: valor, data e CPF de quem solicitou.

Todas as mudanças foram colocadas em prática para melhorar a segurança, facilitar o uso e para trazer mais conforto para as pessoas.

Estão disponíveis para serem resgatados neste momento no sistema cerca de R$6 bilhões para 38 milhões de CPFs e 2 milhões de CNPJs, referentes a:

  • contas corrente ou poupança encerradas com saldo disponível;
  • cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito;
  • recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados;
  • tarifas cobradas indevidamente;
  • parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.