Nubank está deixando este público cada vez mais encantado

O Nubank está entre os bancos digitais mais queridos do Brasil. Com os seus produtos e serviços, a fintech conquistou de vez o público. Foi justamente isso que o BTG Pactual destacou no final de 2021, ao afirmar que o Nubank tinha tudo que uma fintech poderia desejar: uma marca desejada, milhões de clientes engajados, um fundador aspiracional e um captable incrível.

Nesta semana, o Nubank relembrou essas características, no entanto, dessa vez destacando um novo componente: a “paixão” que os investidores locais, ainda que seja uma porcentagem tímida de 5% de toda a base da empresa, estão começando a sentir pela história do banco digital.

Esta “paixão” foi impulsionada pela recente divulgação dos resultados obtidos pela fintech no quarto trimestre e ao longo de 2022. Estes dados sinalizaram para o mercado que o Nubank está deixando seu histórico de prejuízos no passado e ainda reportou um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) anualizado no Brasil de 35%, ficando acima dos níveis registrados pelos grandes bancos no período.

“O Nubank foi uma das empresas mais requisitadas para falar na CEO Conference”, disse o BTG se referindo ao evento promovido pela fintech na última semana. “Fomos questionados sobre a empresa em praticamente todos os grupos de conversa que tivemos na conferência.”

Após os recentes indicadores e de conversas com executivos do NUbank e investidores, o BTG publicou um relatório atualizando as projeções para o Nubank. Entre estas projeções está a de projeção de lucro por ação de 2023 a 2025, em 10%, 3% e 2% e ainda  de preço-alvo da ação, de US$ 4,50 para US$ 5.

Jorge Friedemann, investidor relations officer do Nubank, deu destaque nestas conversas aos três pilares que vão nortear a fintech neste ano: a aceleração do crédito pessoal e do crédito consignado; o crescimento da penetração no segmento de alta renda; e o impulso da conta da fintech no México e na Colômbia.

“Como já mencionamos em relatórios anteriores, os executivos mantêm a crença de que o nome do jogo no banco digital é a eficiência de custos. Assim, a vantagem competitiva do Nubank deverá ser seus custos estruturalmente mais baixos”, disseram os analistas Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, de acordo com o Neo Feed.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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