Os textos que definem o aumento do novo salário mínimo e a alteração na tabela do Imposto de Renda já foram apresentados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com informações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Isto deve ter um grande impacto para milhões de brasileiros!
Durante reunião de comemoração do aniversário de 43 anos do Partido dos Trabalhadores, realizada na última segunda-feira, Haddad apontou que o anúncio do novo Imposto de Renda deve ser realizado por Lula, mas fez mistério sobre quando aconteceria a revelação, podendo ser “antes ou depois do Carnaval”.
Além disso, o Ministro da Fazenda também afirmou que o programa Desenrola, criado para tratar da renegociação de dívidas dos brasileiros, está bem avançado e pode estar próximo de ser anunciado.
Modificação na tabela do Imposto de Renda
Um dos principais pontos abordados pelo presidente Lula durante a campanha eleitoral foi a possibilidade de modificar a tabela de isenção do Imposto de Renda. Assim, eleito, o petista segue trabalhando para cumprir sua promessa de dilatar a faixa de isentos para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Essa medida beneficiaria 28 milhões de brasileiros.
Entretanto, em janeiro, o ministro do trabalho, Luiz Marinho afirmou que o governo vai implementar a promessa, mas respeitando a responsabilidade fiscal, indicando que ela será gradual.
“O presidente Lula é muito responsável. O compromisso de isenção para até R$ 5 mil] é pra valer, acreditamos que é possível fazer. Estamos discutindo como começar a fazer os ‘degrauzinhos’. É possível falar de alguma correção para esse ano? Talvez seja. A economia vem trabalhando. Vai coordenar o processo. Tem esse espaço, vamos fazer. Não tem, vamos trabalhar para o ano seguinte”, declarou.
O que é o programa “Desenrola”?
Outra promessa de campanha, o programa de renegociação de dívidas, Desenrola, deverá ser lançado pelo governo federal com foco nos endividados que ganham até dois salários mínimos (atualmente R$ 1.302). Assim, o ministério da Fazenda apota que ele terá potencial de atender cerca de 40 milhões de pessoas.
Vale lembrar que a União prepara um fundo que será utilizado para honrar os débitos dos endividados em caso de inadimplência. Portanto, o risco para os bancos seria menor e o programa se tornaria mais atrativo para as instituições financeiras.
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