Parceiro de empresas como Nubank, Mercado Pago e Binance, a empresa emissora de stablecoins, Paxos, entrou na mira do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS).
Segundo o site Coindesk, os limites da investigação ainda não foram completamente delimitados. Vale lembrar que entre as stablecoins da Paxos estão a Pax Dollar (USDP) e a Binance USD (BUSD), criptoativos que são comercializadora através da marca Binance e oferecidos por meio de um serviço white label.
Além disso, a Paxos também faz a custódia de diversos criptoativos que são comercializados pelo Nubank (NUBR33) e do Mercado Livre (MELI), do qual também é investidora.
O que dizem as empresas de quem a Paxos é parceiro?
Até o momento, as diretorias do Nubank e Mercado Livre não se posicionaram até a publicação deste texto. A Binance, por sua vez, informou através de nota que não irá comentar o caso.
Vale lembrar que a Paxos já havia figurado no noticiário recentemente por causa de rumores de que o Escritório do Controlador da Moeda dos EUA (OCC) poderia solicitar que a empresa retire seu pedido de licença bancária completa. Contudo, a empresa negou veemente o rumor.
No entanto, uma investigação em andamento por um regulador estadual sugeriu que a empresa Paxos vem recebendo uma fiscalização muito mais minuciosa do que suas concorrentes do setor financeiro desde que recebeu uma licença bancária provisória do OCC, em 2021,
Vale lembrar que o parceiro do Nubank, Mercado Livre e Binance também possui ainda uma licença de moeda virtual, que é comumente chamada de BitLicenses, que foi emitida pelo órgão regulador de Nova York.
Assim, o NYDFS publicou orientações sobre stablecoins em junho, orientando os emissores a garantir que suas moedas sejam totalmente lastreadas com ativos segregados dos fundos dos emissores e atestados regularmente.
A orientação, que foi emitida após o colapso do ecossistema de stablecoin TerraUSD, do projeto Terra/Luna, é focada nas criptomoedas com paridade com outros ativos. O NYDFS estava trabalhando na orientação desde antes do colapso, disse a superintendente do órgão fiscalizador, Adrienne Harris.
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