O Banco do Brasil (BB) está disponibilizando para os seus clientes uma ferramenta de olho no futuro. Confira abaixo todos os detalhes sobre esta novidade!
A instituição estatal tornou possível que seus usuários possam pagar seus impostos com criptoativos que estejam disponíveis na carteira de investimentos Bitfy.
Dessa forma, com o advento da novidade, a empresa Bitfy passa a atuar como parceira de arrecadação do Banco do Brasil, que possui convênios firmados com entes e concessionárias de diversos serviços públicos das mais variadas naturezas.
Portanto, para que possa fazer uso do serviço, os clientes da Bitfy vão precisar acessar o aplicativo da plataforma e selecionar qual o tipo de criptomoedas que eles pretendem usar para o pagamento do imposto. Logo depois, basta capturar o código de barras ou digitar os números do boleto. A conversão e liquidação da operação em reais ocorrem instantaneamente.
Banco do Brasil também adere às operações com criptomoedas
O anúncio realizado pelo Banco do Brasil é o segundo desta natureza de um banco tradicional em relação ao uso de criptomoedas em transações. Anteriormente, ainda nos primeiros dias de 2023, o Bradesco informou que havia tokenizado uma Cédula de Crédito Bancário (CCB) em parceria com a Bolsa OTC.
Portanto, o processo anterior foi realizado a partir de um empréstimo que uma pessoa física ou jurídica tomou com o banco. Esta foi a primeira vez que o Bradesco utilizou as criptomoedas de forma regulada, em uma operação de R$ 10 milhões.
Vale lembrar que nos últimos anos, o banco estudou o uso de blockchains para uma ampla gama de empreendimentos. Assim, a instituição vem estudando as possibilidades da área de supply chain em seguros, transferências internacionais, testes em trade finance com a plataforma Marco Polo e no mercado de capitais, para a troca de ativos no fechamento das operações.
Parceira do Bradesco neste novo mercado, a plataforma OTC Brasil é uma bolsa de empréstimos entre duas partes, mas que usa o formato de blockchains. Isso significa que as dívidas privadas – nesse caso, só de pessoas jurídicas – são negociadas na plataforma. Por enquanto, a startup só poderá operar com CCBs.
Entretanto, os rendimentos são pré ou pós fixados em parcelas e possuem o vencimento estabelecido previamente. Nesse formato, havendo demanda, é possível dar liquidez imediata na venda das dívidas a terceiros – ou seja, aos tokens.