Bancos digitais têm números impressionantes de downloads em Janeiro. Confira os mais baixados

Pontos-chave
  • Bancos e carteiras digitais seguem entre os aplicativos mais baixados pelos brasileiros
  • Nubank lidera o ranking e segue como mais popular

Cada vez mais populares no Brasil, os aplicativos de bancos e carteiras digitais seguem batendo recorde de download nos celulares dos consumidores brasileiros. No mês de janeiro, aplicativos desta categoria totalizaram 15,488 milhões de downloads no país, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Bank of America com base em dados da Sensor Tower, que acompanha informações da Apple Store e Google Play. Descubra quais foram os aplicativos mais baixados.

Os aplicativos mais baixados pelos brasileiros foram Nubank (2,862 milhões), C6 Bank (1,544 milhão), Inter (1,512 milhão), PicPay (1,501 milhão) e Mercado Pago (1,266 milhão).

Já entre os bancos tradicionais, os downloads totalizaram 7,375 milhões no primeiro mês do ano, o que representa uma alta de 18,6% no mês e uma queda de 7% no ano. O estudo realizado pelo BofA separa os downloads da Caixa (1,290 milhão) dos do Caixa Tem (1,528 milhão). Logo depois aparecem Bradesco (1,291 milhão), Itaú Unibanco (1,155 milhão), Santander Brasil (1,112 milhão) e Banco do Brasil (999 mil).

Indo para plataformas de investimentos, foram detectados no mesmo mês, 1,331 milhão de downloads, resultado que representa uma alta mensal de 54,2% e queda anual de 19%. Lideraram o ranking os aplicativos Nu Invest (257 mil), BTG (239 mil), Rico (233 mil), XP (225 mil), e Íon (144 mil). 

“Os downloads de aplicativos de neobancos, corretoras digitais e bancos incumbentes ganharam força após um fim de ano muito fraco (mas ainda estão em queda na comparação anual). As corretoras foram os destaques positivos, enquanto os bancos digitais menores foram os negativos, perdendo fôlego mais uma vez”, disse o BofA, de acordo com o valor Investe.

Levando em consideração os usuários ativos por mês, atualmente os maiores bancos e carteiras digitais do país são Nubank (50,487 milhões); Mercado Pago (15,496 milhões); Inter (13,126 milhões); PicPay (13,051 milhões); e C6 (9,792 milhões.

Já entre os bancos tradicionais, o ranking organizado por usuários ativos no mês ficou da seguinte forma: Bradesco (18,620 milhões), Caixa Tem (18,321 milhões), Itaú (16,638 milhões), Banco do Brasil (16,160 milhões), Santander (15,537 milhões) e Caixa (14,135 milhões).

Por fim, entre as plataformas de investimento, o ranking ficou assim: BTG (1,642 milhão), XP (1,458 milhão), Rico (1,154 milhão), Clear New App (684 mil) e Nu Invest (640 mil).

O destaque das fintechs são os produtos e serviços que elas ofertam para os clientes, que na maioria dos casos são muito mais simplificados do que os oferecidos pelos bancos tradicionais.

A projeção é que no mercado de crédito neste ano, esta área siga crescendo e com taxas elevadas. De acordo com a Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas, realizada pela  Febraban (Federação Brasileira de Bancos) de dezembro do ano passado,  o saldo da carteira de crédito do sistema financeiro nacional deve aumentar 8,2% em 2023.

A palavra Fintech é derivada da união das palavras “finanças” e “tecnologia”. Este é um termo empregado para se referir a empresas que utilizam tecnologia para aprimorar e/ou revolucionar os serviços financeiros tradicionais, como pagamentos, transferências, investimentos e gestão de valores.

As fintechs são confiáveis e seguras?

Sim! As fintechs são tão confiáveis e seguras quanto os bancos tradicionais, ou até mais, uma vez que elas possuem os melhores e mais inovadores recursos tecnológicos do mercado. Então se você busca um banco digital para simplificar seu dia a dia saiba que é algo seguro.

Diferença entre conta digital e carteira digital 

Muitas pessoas acabam confundindo carteiras digitais com contas digitais. A diferença é que através das contas digitais, os usuários possuem acesso aos mesmos serviços oferecidos pelos bancos tradicionais, como investimentos, empréstimos, cartão, entre outros.

As contas de bancos digitais costumam ser livres de tarifas e oferecem menos burocracia em comparação com os tradicionais.

Já as carteiras digitais, operam atreladas a um determinado serviço ou aplicativo que faz o armazenamento dos dados do cartão de crédito e débito do usuário e até mesmo valores em dinheiro.

Através destas carteiras, os usuários conseguem efetuar transações pelo celular ou smartwatch, por exemplo. Atualmente as  carteiras digitais mais usadas são Google Pay e Apple Pay.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.