Ricardo Galvão é o novo presidente do CNPq: Quem é ele? Qual o papel do instituto?

Professor titular aposentado da USP acaba de assumir a presidência do CNPq. O professor tem o desafio de assumir um órgão importantíssimo para a pesquisa no país, mas, que sofre há anos com corte de verbas.

Ricardo Galvão é o novo presidente do CNPq: Quem é ele? Qual o papel do instituto?
Ricardo Galvão é o novo presidente do CNPq: Quem é ele? Qual o papel do instituto? (Imagem: FDR)

Na última terça-feira, 17, a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos anunciou o nome do cientista Ricardo Galvão como novo presidente do CNPq. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é a principal agência de fomento à ciência do governo federal.

“A ciência está de volta…Estou muito esperançoso na recuperação da relevância da ciência no Brasil, e que conseguiremos fazer o que precisa ser feito”, afirmou Galvão ao telefone com o Jornal da USP.

Quem é o novo presidente do CNPq

O cientista tem 75 anos e é especialista em física de plasmas e fusão nuclear; é pesquisador e já atuou na administração pública nos cargos de: Diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (2004-2011); Presidente da Sociedade Brasileira de Física (2013-2016) e Diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2016-2019).

Galvão falou ao Jornal da USP sobre a responsabilidade e da expectativa em torno de sua posse.

“Tudo que aconteceu nos últimos anos naturalmente gerou uma expectativa enorme na comunidade científica. Mas nós vamos ter de ser pacientes, porque tudo tem que caber no orçamento, e o compromisso com a responsabilidade fiscal é clara no governo”, afirmou.

Ricardo reafirmo que uma das principais ações da sua gestão é o aumento das bolsas de pós-graduação que estão congeladas no mesmo valor há décadas.

O que o CNPq?

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, fundação pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Suas principais atribuições são fomentar a pesquisa científica, tecnológica e de inovação e promover a formação de recursos humanos qualificados para a pesquisa, em todas as áreas do conhecimento.

Criado em 1951, desempenha papel primordial na formulação e condução das políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.