Conheça a empresa acusada pela aluna da USP no caso do sumiço do dinheiro da formatura

Empresa acusada pela aluna da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Alicia Muller, de ter aplicado um golpe e ficado com um montante de R$ 927 mil destinado à formatura da turma, o Sentinel Bank possui quase 300 processos registrados na vara cível do TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) e Tribunal do Trabalho (TRT9), segundo dados levantados pelo portal UOL.

Conheça a empresa acusada pela aluna da USP no caso do sumiço do dinheiro da formatura (Imagem: FDR)

Além disso, outra empresa da proprietária do Sentinel Bank, Lucinéia de Almeida, a Sentinel Traders Operações em Bolsa de Valores Ltda., também possui causas em seu nome na Justiça. Ao todo, são 78 processos registrados em Diários Oficiais, sob julgamento de diversos tribunais pelo país. Ambas as empresas têm sede na cidade de Umuarama (PR).

Vale lembrar que a proprietária das duas empresas ainda tem seu nome constando nos autos de outras 350 ações que correm em instâncias como o Tribunal Regional Federal (TRF4) em Porto Alegre, no TJSP de Guarulhos, TJMG, entre outros.

Acusações não são novidade para a empresa

O grupo Sentinel, comandado por Lucinéia de Almeida, já havia recebido outras acusações de fraude antes do caso com a aluna da USP. Em 2021, o Ministério da Economia, por meio da Comissão de Valores Mobiliários, já havia emitido um alerta sobre atuação irregular da Sentinel Traders Operações em Bolsa de Valores Ltda.

Além disso, no mesmo ano, a Sentinel Traders começou a ser investigada pela PF, em conjunto com a Receita Federal, na “Operação Traders”, ao ser acusada de executar práticas criminosas contra o Sistema Financeiro Central e por exercer a chamada “pirâmide financeira”.

De acordo com a PF, mais de R$ 200 milhões teriam sido movimentados, em um processo que afetou milhares de vítimas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

Entenda o caso

No início de janeiro, uma turma de medicina da USP ganhou as páginas do noticiário ao alegar, através de sua comissão de formatura, que quase R$ 1 milhão arrecadados ao longo de quatro anos haviam sido desviados pela presidente do grupo, Alicia Muller.

A estudante, por sua vez, alegou ter sofrido um golpe do Sentinel Bank, no qual mais de R$ 800 mil teriam desaparecido. Dessa forma, Muller ainda apontou que gastou o restante do dinheiro tentando reaver o capital na Justiça.

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