BBB 2023: Com dívida bilionária, Americanas dá lugar para esta outra grande marca patrocinar programa

Após divulgar um rombo financeiro de mais de R$ 20 bilhões devido a “inconsistências contábeis”, a Americanas decidiu deixar a lista de patrocinadores do reality Big Brother Brasil (BBB 2023), da TV Globo.

BBB 2023: Com dívida bilionária, Americanas dá lugar para esta outra grande marca patrocinar programa (Imagem: FDR)

A saída da varejista abriu espaço para que o Mercado Livre, um de seus principais concorrentes, assumisse uma das cotas majoritárias de patrocínio do BBB 2023, que possui valor superior a R$ 100 milhões.

De acordo com o Mercado Livre, o contrato com o reality show inclui a participação em atividades e dinâmicas rotineiras do programa.

“Será uma oportunidade de potencializar as conexões com o público consumidor e empreendedores de todo o país, comunicando benefícios e vantagens do nosso ecossistema”, disse o e-commerce.

A TV Globo, por sua vez, se pronunciou através de nota e afirmou que compreende a decisão da Americanas em focar na gestão dos seus negócios. Ainda no comunicado, a emissora também deu boas-vindas ao Mercado Livre, salientando que ambas as varejistas são parceiras de longo prazo.

A saída da Americanas do BBB 2023

Esse imbróglio aconteceu apenas três dias antes do início do principal reality show do país, que começa no dia 16. Inclusive, programas anuais, como BBB e A Fazenda, têm feito parte do calendário de publicidade de diversas marcas, especialmente para divulgar o e-commerce, por ampliar a exposição delas tanto no ambiente online quanto no off-line.

Em 2022, a administração das Americanas reportou um crescimento de 50% nos acessos do seu e-commerce – através do seu site e aplicativo – depois de patrocinar uma das dinâmicas do programa da emissora carioca.

Vale lembrar que as Americanas tiveram uma medida tutelar de emergência concedida pela 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, após o anúncio da descoberta do rombo contábil de R$ 20 bilhões na última quarta-feira (11).

Essa medida tem a capacidade de suspender a possibilidade de bloqueios, sequestros ou penhoras de bens da empresa. Além disso, adiaria a obrigação da Americanas de pagar suas dívidas até que o prazo de 30 dias para eventual pedido de recuperação judicial seja feito à Justiça.

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