Bolsa de Valores: Quais são as melhores ações para se proteger em 2023?

O ano começou e com ele as movimentações dos investidores para saber quais as melhores formas de obter retorno no mercado de ações da Bolsa de Valores. Historicamente, a melhor postura no início de ciclo é ser mais defensivo, visando não ter prejuízo já na largada de 2023.

Bolsa de Valores: Quais são as melhores ações para se proteger em 2023? (Imagem: FDR)

Dessa forma, uma das primeiras listas a serem lançadas no mercado financeiro do Brasil é baseada na curadoria do jornal Valor Econômico. Vale lembrar que a chamada carteira Valor, formada pelas 10 ações mais recomendadas por corretoras, bateu o Ibovespa, e segue acima do principal índice da bolsa brasileira em horizontes de três e cinco anos.

Portanto, visualizando a necessidade de ser mais defensivo no início de 2023, a lista trouxe ações que estão intimamente ligadas às empresas de commodities e do setor financeiro brasileiro.

Entretanto, para não abrir mão da ousadia, o índice também apontou para investimentos que estejam ligados ao mundo do consumo, que voltam a ter espaço na lista do Valor após um fim de ano considerado tímido.

Outro ponto que deve ser levado em consideração pelos investidores do mercado de ações é a chegada de um novo governo e as incertezas na condução da economia que isto pode trazer. Assim, sem saber como o mercado pode reagir às novas políticas fiscais, uma boa pedida é investir em empresas de perfil “resiliente”, que demonstrem potencial de recuperação em momentos conturbados.

A lista das ações mais indicadas para o começo de 2023

Liderando a lista do Valor, o setor de commodities aparece com três representantes, tendo a Vale voltando a aparecer na liderança, mas desta vez, sendo dividida com a Prio (antiga Petro Rio).

Outro nome citado no setor é o da produtora de grãos SLC Agrícola, que surge como a primeira novidade da lista da Carteira Valor, sendo citada por quatro das 10 corretoras.

A segunda segmentação de ações que foi citada pelos especialistas foi o setor financeiro. Apesar de possuir uma maior dependência do cenário político do que as commodities, as grandes corporações financeiras tendem a apresentar maior resistência em tempos de crise, se colocando como as ações resilientes que foram citadas anteriormente.

Portanto, o setor financeiro colocou outros três representantes na primeira lista do ano da Carteira Valor, sendo duas o Itaú e o Bradesco, que seguiram na seleção do ano passado, além da Itaúsa (holding que controla o Itaú e outras empresas não financeiras), que surge como novidade.

O setor de consumo, por sua vez, colocou dois nomes na lista da Valor Econômico. O atacarejo Assaí conseguiu se manter na lista do ano passado e ainda viu a administradora de shoppings centers Multiplan retornar às recomendações após ser deixada de lado em dezembro.

A lista de janeiro fica completa com a inclusão das ações da farmacêutica Hypera e da fabricante de motores e equipamentos WEG, que foram mantidas na lista desde o ano passado.

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