A falência da FTX, uma das maiores carteiras de criptomoedas do mundo, gerou uma enorme crise de confiança neste setor do mercado, especialmente para as corretoras centralizadas.
Assim, em meio ao cenário caótico que se apresenta, diversas carteiras de criptomoedas correram para divulgar provas de reserva como tentativa de conter os danos da tragédia e assegurar que os fundos dos clientes permaneçam protegidos.
Apesar dos problemas e críticas provenientes da crise, as carteiras de criptomoedas foram essenciais para o crescimento desta fatia do mercado por atraírem milhares de investidores e fazerem o intermédio entre o público leigo e a complexa indústria de ativos digitais.
Quais as maiores carteiras de criptomoedas?
Peças fundamentais do mercado de criptomoedas, as carteiras ou exchanges como também são conhecidas, estão espalhadas pelo mundo todo. Segundo especialistas no setor das criptos, nas últimas 24 horas, as cinco maiores do mercado movimentaram, juntas, cerca de US$ 10 bilhões
Dessa forma, as cinco maiores exchanges do mercado de criptomoedas são as empresas Binance (China), Coinbase (Estados Unidos), Kraken (Estados Unidos), KuCoin (Seychelles) e Bitfinex (Ilhas Virgens Britânicas).
No Brasil, há várias empresas operando no mercado das criptomoedas. Entre elas, a principal é a Mercado Bitcoin, que opera no país desde 2013. Depois da falência da FTX, ela foi a única brasileira a conseguir divulgar a sua prova de reserva.
Além dela, o país também conta com a Foxbit, Coinext e NovaDAX, como corporações consolidadas. Neste ano, a XP Investimentos lançou a sua própria plataforma de bitcoins, a Xtage. Por fim, a BTG Pactual também lançou Mynt. Em ambos os casos, não há informações sobre a custódia de ativos das empresas.
Como escolher uma exchange com segurança?
De acordo com especialistas no mercado de criptomoedas, há uma série de fatores que os investidores devem considerar antes de escolherem uma corretora segura e adequada para o seu perfil.
Entre eles, os que mais se destacam são a reputação e os níveis elevados de cibersegurança, a necessidade de saber se a carteira tem autorização para operar no país de origem do investidor, a liquidez e as provas de reserva.
Além disso, outros pontos fundamentais para dar confiabilidade a uma exchange são a facilidade de uso e a possibilidade de, após aplicados, os recursos passarem por um processo de autocustódia dos bens.