Mais um ano se passou e, novamente, os carnês do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) voltaram a ser emitidos. O valor do imposto nem sempre é do agrado dos contribuintes que o consideram significativamente alto.
O fato é que, o IPTU somado a outras despesas típicas de fim de ano, pesa no bolso do trabalhador. Nem sempre o contribuinte está de acordo com o valor cobrado. Pensando nisso, a Prefeitura de Belo Horizonte, possibilitou a revisão do imposto.
Desta forma, todo cidadão que identificar qualquer erro na avaliação sobre o imóvel, poderá solicitar a revisão do IPTU. A correção incidirá sobre o tributo com vencimento em 2023. Os contribuintes já podem se preparar, pois os requerimentos se iniciam em janeiro e encerram no início de fevereiro.
O contribuinte que conseguir a revisão do IPTU 2023 BH, poderá pagar o imposto com descontos que podem variar entre 20% e 50%. Segundo informações da arquiteta urbanista e ex-secretária municipal, Branca Magalhães, a desatualização do banco de dados da prefeitura sobre o estado atual dos imóveis pode gerar equívocos na hora da cobrança.
Desde o ano de 2019, a Prefeitura de Belo Horizonte houve um aumento considerável no valor do imposto em virtude de correções de áreas construídas pela própria administração municipal, mas que não passaram por vistoria.
Logo, há vários relatos de áreas construídas e que, posteriormente, foram submetidas a bases de cálculo desatualizadas. Neste sentido, a recomendação é para que o contribuinte consulte os boletos enviados pela Prefeitura de Belo Horizonte
“Não é raro encontrarmos falhas. Anualmente o imposto é direcionado aos imóveis para pagamento, que para muitos entra na rotina de pagamentos do início de cada ano, sem a atenção se os valores cobrados estão conforme a legislação prevê para composição da taxa”, explica Machubas.
Como é feita a cobrança do IPTU de Belo Horizonte?
O IPTU de Belo Horizonte é cobrado com base em uma série de fatores que vão desde características da fachada do imóvel ao piso interno usado na construção e equipamentos de segurança. Impactos causados são classificados pelo padrão de acabamento e localização da área construída.
Cada um dos fatores pesam e somam ao valor final do imposto. Um bom exemplo é a existência de câmeras de segurança, presença de materiais de luxo na fachada e o tipo de pintura utilizada na residência.
“São valores que puxam para cima. É até uma crítica que se faz. Em vez de ter um incentivo à melhoria, se a pessoa faz um paisagismo a prefeitura cobra mais. Às vezes é uma discrepância, porque o contribuinte acaba sendo mais onerado em relação ao IPTU”, complementou.
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