O mês de dezembro marca registros históricos no Auxílio Brasil. Esse é o último mês que o principal programa de transferência de renda do país carrega esse nome, a partir de janeiro ele volta a se chamar Bolsa Família, como era até 2021. Este pagamento também encerra o valor de R$ 600 que iniciou em agosto, e de acordo com o Ministério da Cidadania alcançou um novo recorde de beneficiados.
A entrada no Auxílio Brasil é feita por meio da inscrição no Cadastro Único. Não há como fazer parte do programa sem que a família tenha sido inclusa no CadÚnico, vale dizer também que não existe uma porta de entrada direta para o benefício. Isso significa que estar no cadastro não significa necessariamente aprovação no auxílio. O governo analisa os dados da família e a disponibilidade de orçamento.
Por exemplo, em agosto quando a Emenda Constitucional n°123 liberou R$ 26 bilhões para investir no Auxílio Brasil, foi possível além de adicionar R$ 200 ao valor das parcelas, incluir mais beneficiados. Com isso, ao longo dos meses mais famílias que já estavam no Cadastro Único e que respondiam aos requisitos foram aprovadas.
Para entrar no programa é preciso ter renda familiar de no máximo R$ 205 por pessoa, priorizando as famílias que têm entre seus membros crianças e gestantes. Mas não é uma unanimidade, inclusive segundo o Ministério de Desenvolvimento Social até outubro de 2022 existiam mais de 13 milhões de famílias unipessoais, quer dizer, compostas por um única pessoa.
Consulte novos aprovados no Auxílio Brasil
Em dezembro, 21,6 milhões de famílias brasileiras estão sendo beneficiadas pelo Auxílio Brasil. O número indica 67 mil a mais que os últimos dados de novembro, ou seja, mais grupos foram aprovados para esse lote de pagamentos. Para saber se está entre eles, o representante familiar pode fazer a seguinte consulta:
No aplicativo Auxílio Brasil:
- Baixe e faça login no App ou crie seu primeiro cadastro;
- Na primeira página, com base no número do CPF do representante, o sistema já vai informar se a família foi aprovada.
Por telefone:
- 111 da Caixa Econômica;
- 121 do Ministério da Cidadania.