Inflação fica abaixo do esperado. Saiba como isto impacta o seu bolso

Em novembro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, subiu 0,41%, depois de uma alta de 0,59% em outubro, segundo dados divulgados na última sexta, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando o acumulado de 12 meses até novembro, o IPCA teve uma alta de 5,90%, ante alta de 6,47% em outubro.

A expectativa dos analistas, de acordo com uma pesquisa realizada pela Reuters, era de uma alta de 0,53% no último mês, acumulando no período de 12 meses um aumento de 6,01%.

Os grupos que mais impactaram o IPCA foram o de Transportes (+0,83%) e Alimentação e Bebidas (+0,53%), que contribuíram para quase 71% do IPCA, de acordo com os dados.

Mesmo que a variação mais elevada do último mês tenha sido do grupo de Vestuário (1,10%), acima de 1% pelo quarto mês seguido, o setor não chega a impactar de forma considerável o Índice, devido sua representatividade menor.

O IBGE mostrou que esta alta nos transportes foi puxada, especialmente, pelos combustíveis. “A alta da gasolina está ligada ao aumento do preço do etanol. Isso ocorreu por conta de um período de entressafra da produção de cana de açúcar. A gasolina leva álcool anidro em sua composição”.

O grupo dos combustíveis passou por um aumento de 3,29%, após uma queda de 1,27% em outubro. Em novembro, os preços do etanol (7,57%), da gasolina (2,99%) e do óleo diesel (0,11%) cresceram, menos o gás veicular que passou por queda de 1,77%.

A inflação de serviços e de produtos industriais passou por um tímido crescimento de 0,13% e 0,11%, respectivamente. Foram revelados ainda pelos dados mostraram que a difusão, que apresenta o espalhamento das variações de preços, encolheu a 59% em novembro, de 68% em outubro, atingindo o patamar mais baixo desde agosto de 2020 (55,17%).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é considerado o índice oficial de inflação no Brasil. O índice mede a variação de preços de produtos e serviços para o comprador final.

Na última sexta, 9, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva finalmente anunciou os nomes de cinco ministros que irão integrar o seu governo a partir do próximo ano. Os nomes foram:

  • Fazenda: Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação;
  • Casa Civil: Rui Costa, governador da Bahia;
  • Defesa: José Múcio Monteiro, ex-deputado e ex-ministro do Tribunal de Contas da União;
  • Justiça: Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e senador eleito;
  • Relações Exteriores: Mauro Vieira, diplomata e ex-chanceler.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.