Banco Central autoriza Google a oferecer soluções financeiras. Confira o que vem por aí

O Banco Central autorizou o Google Pay a operar como instituição de pagamento na modalidade iniciador de transação de pagamento, de acordo com o despacho publicado ontem, 8, no Diário Oficial da União.

De acordo com o BC, empresas que recebem essa autorização podem iniciar a transação de pagamento ordenada pelo usuário final, mas não fazem o gerenciamento das contas de pagamento nem detém os fundos das transações iniciadas. 

Em nota, o Google disse que esta liberação “representa mais um passo em nossa estratégia de oferecer mais opções de pagamento aos usuários por meio de nossas plataformas no Brasil”.

Atualmente, o Google Pay funciona como um aplicativo de carteira digital que permite, entre outras coisas, incluir cartões de crédito e débito, carteirinha de vacinação, ingressos para shows, e muito mais. 

Esta autorização para o Google Pay Brasil, uma empresa da Alphabet, veio do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do BC.

A Carteira Google está disponível para Android e WearOS, e é um aplicativo gratuito que permite que vários itens digitais como cartões de crédito, débito e fidelidade, comprovantes de vacina, bilhetes de transporte e ingressos para eventos, sejam integrados sem limite de armazenamento.

“Nossa grande ambição é poder substituir a carteira física. Queremos que os usuários possam guardar, dentro dessa carteira digital, qualquer documento que precise”, explicou  ao InfoMoney Natacha Litvinov, executiva do time de estratégias e operações do Google Pay.

A novidade do Google tem cerca de 15 parceiros no Brasil, entre bancos, emissores de cartões e bandeiras, como Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Inter, Nubank, XP, Visa, Mastercard, ELO, Ministério da Saúde (através do DATASUS) e ingresso.com.

Diante do crescimento do roubo de celulares em cerca de 40%, entre os meses de janeiro e abril apenas na capital paulista, a carteira Google possui um sistema de segurança. Se acontecer do aparelho ser roubado, o usuário consegue achar, bloquear ou apagar o aparelho utilizando o Encontrar meu dispositivo”.

“Justamente por uma questão de segurança, nenhuma das informações está guardada na nuvem e só é possível acessar por meio de biometria ou pela chave pessoal do usuário”, disse Litvinov ao InfoMoney.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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