IPTU 2023 está gerando muito polêmica em Curitiba por conta deste motivo

O reajuste do IPTU 2023 em Curitiba vem gerando bastante discórdia na capital paranaense. Entidades do setor comercial e imobiliário da cidade, bem como empresários e políticos vêm questionando a proposta da revisão da Planta Genérica de Valores.

IPTU 2023 está gerando muito polêmica em Curitiba por conta deste motivo (Imagem: FDR)

A proposta, inclusive, vem sendo bastante criticada por dois fatores. Primeiramente, pelo aumento repentino do imposto na cidade e, em segundo lugar, por conta de ter sido enviado em caráter de urgência à Câmara dos Vereadores.

Vale lembrar que este Projeto de Lei prevê que até 80% dos imóveis tributáveis na capital paranaense tenham aumento no IPTU. Assim, de acordo com o vereador Rodrigo Marcial (Novo), 400 mil imóveis da cidade apresentarão acréscimo de 30% no imposto e que outros 400 mil terão aumento entre 1% e 29%.

Como calcular o IPTU 2023 em Curitiba?

Como em boa parte das capitais brasileiras, o valor do IPTU Curitiba é apontado através do valor venal do imóvel, que é calculado através da área construída do terreno, bem como a valorização da área em que está estabelecido.

O outro valor que influencia na taxa a ser paga pelos contribuintes é a alíquota. Na capital paranaense, ela varia para imóveis residenciais, não-residenciais e terrenos.

Para bens com fins apenas domiciliares, as alíquotas irão variar em 2023 entre 0,22% a 0,80%. Inclusive, a faixa com a menor tarifa aumentará neste ano de R$ 38.645 para R$ 160 mil.

Em imóveis não-residenciais, a alíquota varia entre 0,4% e 1,35%. Para terrenos, passará a ser cobrada uma tarifa que varia entre 0,50% a 1,65%. Por fim, imóveis mistos, como condomínios comerciais e residenciais terão uma variação de 0,24% a 0,88%.

Como realizar o pagamento do IPTU em Curitiba?

A prefeitura solicita que o contribuinte dê preferência aos canais eletrônicos dos bancos, como caixas eletrônicos, internet banking e aplicativos para celular, para fazer o seu pagamento dos tributos.

Caso decida pelo parcelamento, o contribuinte pode optar pelo débito automático em sua conta corrente. Outra alternativa é usar seu cartão magnético, débito ou crédito. São aceitos aqueles das principais bandeiras que operam no país.

Vale lembrar que depois de fazer o pagamento, é preciso aguardar o prazo de até 72 horas úteis para processamento e baixa automática pelo sistema.

A terceira opção, no caso do IPTU, é fazer o pagamento por Pix, no aplicativo do seu banco, desde que seja referente ao imposto do ano corrente. Esta modalidade não é aceita para regularizar débitos atrasados.

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