Nos últimos anos, os bancos digitais e as fintechs ajudaram a promover a inclusão financeira no país. Um exemplo em especial é o Mercado Pago, pois 61% dos brasileiros afirmaram que tiveram seu primeiro acesso ao cartão de crédito através dele. Outros 52% disseram que sua primeira oferta de crédito também foi obtida através do MP.
Estas informações são do Monitor de Inclusão Financeira realizado pelo Mercado Pago juntamente com a consultoria Americas Market Intelligence. De acordo com o consultor de pagamentos da Americas Market Intelligence, Fabio Rocco, a finalidade do indicador é auxiliar no encontro de “quais são os caminhos dessa nova tendência que coloca os bancos digitais e fintechs como atores importantes na inclusão financeira dos brasileiros”, disse ele ao Valor Investe.
De acordo com informações do Banco Mundial utilizados pelo Mercado Pago, 84% da população do Brasil está bancarizada e que 70% desse total tem cartão de crédito ou débito.
A pesquisa mostrou também que cerca de 90% dos usuários se sentem seguros em utilizar o banco digital.
Deste total, 59% se disseram “muito seguros” e 33% disseram estar “seguros”. Já dentre os vendedores da plataforma do Mercado Livre, o percentual de “muito seguros” foi de 59% e o de “seguros” de 32%.
Para esta pesquisa foram entrevistados 44,8 mil usuários do Mercado Pago, sendo 29,3 mil consumidores e 15,4 mil vendedores. Os participantes estavam divididos entre Argentina, México e Brasil, países em que o MP opera e que juntos totalizam 38,16 milhões de usuários.
Uso da conta digital em crescimento
Segundo o levantamento, o uso da conta do Mercado Pago foi impulsionado no período de pós-pandemia. Foi detectado um aumento na quantidade de contas, bem como do acesso ao crédito e do número de pessoas que deixam dinheiro na conta.
Em nosso país, houve um aumento de 169% de contas ativas ante 2022 e 2020. No México, por sua vez, o aumento nas contas foi de 324% e na Argentina, 249%.
Também foi observado pelo levantamento um aumento ao acesso ao crédito após o período de pandemia. Segundo a pesquisa, oito em cada 10 empréstimos concedidos têm prazo menor a quatro meses, o que caracteriza a modalidade chamada de “microcrédito”.
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