O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, assume o cargo somente no dia 1º de janeiro de 2023. Enquanto isso, a agenda de reuniões econômicas do petista está cheia. Nesta quarta-feira, (9), ele participou de, pelo menos, quatro encontros ao longo do dia.
A agenda de reuniões econômicas de Lula contou com a participação dos presidentes da Câmara dos Deputados, Senado Federal, Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Arthur Lira, Rodrigo Pacheco, Rosa Weber e Alexandre de Moraes, respectivamente.
As primeiras reuniões econômicas de Lula aconteceram na capital federal, Brasília, logo pela manhã na residência do chefe da Câmara. No almoço, contou com a companhia de Pacheco, representante do Senado. No período da tarde, partiu para uma conversa com a ministra do STF, Rosa Weber.
Alexandre de Moraes (TSE), foi o último da lista, cuja reunião aconteceu por volta das 17h30 desta quarta-feira, (9). As reuniões econômicas do presidente em Brasília fazem parte da transição de governo. Os encontros se estenderam ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.
Alckmin mencionou a participação em um encontro junto à presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, mas a agenda não foi confirmada. Enquanto isso, a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, também esteve a par das tratativas da equipe de transição.
Qual o objetivo das reuniões econômicas de Lula?
As reuniões econômicas de Lula e sua equipe visam debater uma solução viável para a consolidação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de transição. O texto prevê a autorização de despesas além do teto de gastos no intuito de possibilitar o cumprimento das promessas de campanha do petista.
Com a aprovação da PEC de transição, seria possível tornar permanente o Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023. O atual valor regido pela PEC dos Benefícios, tem cinco meses de validade, que expira em dezembro de 2023. Apesar da manutenção do valor, o programa deve ganhar uma nova denominação no ano que vem, voltando a ser chamado de Bolsa Família.
A PEC de transição foi a pauta principal das reuniões econômicas de Lula junto aos chefes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Nos próximos dias, o presidente eleito cumprirá uma agenda internacional. Lula se dirige ao Egito, onde participará da conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP27, para a qual foi convidado.
A sede dos trabalhos de transição, formalmente iniciados na última segunda-feira, (7), é o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília. Pela quinta vez em sua história, o local foi escolhido para alocar a equipe de transição.