O Governo Lula nem assumiu o poder e já soma um total de 103 promessas econômicas a cumprir em 2023. As proposições foram apresentadas no decorrer dos dois turnos da corrida eleitoral que foi consolidada nos dias 2 e 30 de outubro.
Diante de tamanhas promessas econômicas, o Governo Lula deve cumprir, em média, uma promessa a cada duas semanas durante os quatro anos de mandato. As proposições vão desde o setor de educação, à economia, administração, segurança pública, saúde, pautas sociais, etc.
Uma das promessas do Governo Lula envolve o setor econômico e social cumulativamente. Trata-se da manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023. Apesar do valor com o aumento permanente de R$ 200, no próximo ano, o programa deve voltar a ser chamado de Bolsa Família.
Apesar de tantas promessas econômicas, o Governo Lula foi severamente criticado por não detalhar como irá custear as metas traçadas para os próximos quatro anos de gestão. O intuito de omitir valores foi o de evitar desgastes entre os setores econômicos que apoiaram a campanha do petista.
Propostas econômicas do Governo Lula
- Recriar o Ministério da Pesca;
- Recriar o Ministério do Planejamento;
- Propor uma nova legislação trabalhista;
- Estímulo à economia criativa, solidária e com sustentabilidade;
- Mudança do modelo previdenciário brasileiro;
- Revogar o teto de gastos e remodelar o regime fiscal brasileiro;
- Reforma tributária – simplificar tributos, pobres pagam menos e ricos pagam mais;
- Combater a sonegação de impostos;
- Nova política de preços na Petrobras – abrasileirar preço dos combustíveis e ampliar a produção de derivados;
- Regulação e medidas para ampliar a oferta e reduzir custos do crédito, com a maior concorrência no sistema bancário;
- Não privatizar a Petrobras;
- Reverter a privatização da Eletrobras;
- Não privatizar os Correios;
- Fortalecimento dos bancos públicos e a criação de crédito a juros baixos para micro e pequenos empreendedores;
- Construção de políticas de fomento e fortalecimento de redes e cadeias produtivas e outras iniciativas de cooperativismo;
- Não alterar a legislação incidente sobre o teto do ICMS;
- Renegociar as dívidas das famílias;
- Reajustar o salário mínimo acima da inflação;
- Manter o auxílio de R$ 600 mais R$ 150 por filho;
- Reduzir a inflação dos alimentos;
- Isenção do IR para quem recebe menos de R$ 5 mil;
- Acabar com o atual modelo de emendas do relator e propor orçamento participativo via internet;
- Abaixar o preço do diesel e dos alimentos, remédios e outros produtos;
- Manter benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus;
- Fazer mais concursos e reajustar salário de servidores federais.