Lula se articula com partidos para escolher os novos ministros. Veja os nomes cotados

A previsão é para que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, chegue a Brasília na noite desta terça-feira, (8), para dar início à transição de governo. Na reunião, o petista deve apresentar os nomes indicados para assumirem as pastas federais na gestão dele. Por ora, acredita-se que serão cerca de 11 ministérios ativos nos próximos quatro anos

Lula se articula com partidos para escolher os novos ministros. Veja os nomes cotados
Lula se articula com partidos para escolher os novos ministros. Veja os nomes cotados. (Imagem: FDR)

Lula ainda não confirmou quais os nomes cotados para serem os novos ministros federais. Entretanto, assessores próximos ao presidente eleito já mencionam algumas possibilidades para a composição da futura gestão. Acredita-se que o partido do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), ganhe duas pastas na futura gestão. 

A primeira seria a Controladoria-Geral da União, cujo ex-governador Paulo Câmara é cotado para chefiá-la. O segundo ministério é o de Tecnologia, que teria o também ex-governador, Márcio França, em sua liderança. Geraldo Alckmin já afirmou que, neste primeiro momento, não tomará a frente de nenhum dos ministérios

Enquanto isso, o partido Rede Sustentabilidade pode ficar responsável pelo Ministério de Meio Ambiente. No entanto, há uma grande dúvida sobre quem chefiará a pasta do governo Lula

São cotados o senador Randolfe Rodrigues e a ex-ministra Marina da Silva. Seguindo esta mesma linha, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), deve assumir o Ministério dos Povos Originários junto à deputada federal eleita, Sônia Guajajara.

No governo Lula, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), terá a chance de assumir o Ministério da Cultura. Também é cotada para a pasta, a deputada federal eleita, Jandira Feghali. 

Simone Tebet, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), é vista como um nome praticamente certo para compor a futura gestão. Porém, ainda não se sabe se ela ficará à frente da pasta de Educação ou de Cidadania

Companheiro de partido, o ex-governador Eduardo Braga, poderá assumir o Ministério de Minas e Energia. O senador Carlos Fávaro (PSD), que foi coordenador da campanha de Lula à presidência para o agronegócio, pode ficar com a Agricultura, ampliando a base de apoio petista. 

A sigla comandada por Gilberto Kassab, no entanto, gostaria de voltar a comandar as Comunicações. O PSDB teve durante a campanha nomes que indicaram apoio a Lula, como o ex-governador Tasso Jereissati e o ex-chanceler Aloysio Nunes. Com isso, o partido é cotado para estar à frente do Ministério da Indústria e Comércio.

O Solidariedade, de Paulinho da Força, pode ficar com o Ministério do Trabalho. O Avante, de André Janones, é cotado para Comunicações ou Micro e Pequena Empresa. Apesar de o deputado federal ter afirmado que não pretende assumir nenhuma pasta, ele é tratado como ministeriável nos bastidores.

Como será a transição do Governo Lula?

A equipe de transição de Lula deve contar com quatro coordenações distintas, além de 28 núcleos temáticos. O gabinete contará, inclusive, com a participação da primeira-dama, Janja Lula da Silva, que ficará responsável por gerenciar as tratativas para a posse presidencial do petista no dia 1º de janeiro de 2023.

Já o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenará os núcleos temáticos da transição do governo. Enquanto isso, o deputado federal, Floriano Pesaro, foi designado para gerenciar todo o processo administrativo. A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, cuidará das relações institucionais entre os partidos políticos

O vice-presidente Geraldo Alckmin será o coordenador-geral de todo o trabalho. Será ele o responsável, entre outras atribuições, pelas questões jurídicas do trabalho de transição.

As informações são do chefe de gabinete do PT no Senado Federal, Wilmar Lacerda, que esteve no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do governo de transição, nesta segunda-feira, (7).

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.