Black Friday 2022: Como não cair em golpes? O que fazer se for vítima?

A Black Friday está se aproximando e os consumidores devem ficar bem atentos. Isto pois o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de países da América Latina que mais sofrem ataques cibernéticos. Entre janeiro a junho deste ano foram 31,5 bilhões de tentativas de invasão, segundo levantamento da Fortinet, empresa americana responsável por realizar pesquisas e desenvolver softwares e cibersegurança.

Durante a Black Friday os especialistas afirmam que o número de golpes e e-commerces fraudulentos também aumente. Em 2021, segundo levantamento feito pela desenvolvedora de soluções em cibersegurança global Check Point Research, a quantidade de sites e e-commerces fraudulentos cresceu 178% em comparação ao ano anterior, no período de seis semanas antes da data, um número considerado recorde em todo o mundo. Diante disso é importante conferir dicas para não cair em golpes na Black Friday.

Dicas para comprar na Black Friday sem cair em golpes

  • Sempre desconfie de promoções milagrosas ou ofertas duvidosas
  • Prefira acessar sites conhecidos e confira sempre se o endereço do site é o verdadeiro. Como forma de garantir, não clique em links e digite o endereço no navegador
  • Utilize sempre o cartão virtual para efetuar compras na internet
  • Desconfie de sites que tenham como forma de pagamentos apenas Pix e TEDs
  • Nunca clique em links de promoções enviadas por e-mail, SMS, redes sociais e WhatsApp
  • Desconfie de mensagens SMS informando transações que você não reconheça e que pedem para telefonar para uma Central 0800
  • Se receber uma ligação do banco, desligue na hora e procure o gerente de sua conta, de preferência, em outro aparelho de telefone. Ressaltamos que o banco nunca pede seus dados por telefone
  • Se for pagar a compra com boleto, confira quem é a empresa beneficiária que aparece no momento do pagamento do boleto, no aplicativo ou site do banco. Se o nome for diferente da marca ou empresa onde a compra foi feita, a transação não deve ser realizada
  • Em lojas físicas e shoppings, passe você mesmo o cartão na maquininha em vez de entregá-lo para outra pessoa, sempre confira o valor antes de digitar a senha e proteja o código de segurança
  • Ao terminar de realizar uma compra na maquininha, verifique o nome no cartão para ter certeza de que realmente é o seu. Golpistas podem se aproveitar de distrações para trocar o seu cartão.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.