Após anunciar uma mudança no programa de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) na bolsa de valores brasileira, passaram a surgir alguns boatos que o Nubank iria falir. No entanto, em comunicado, o banco digital informou que “segue forte no Brasil”.
Em setembro deste ano, o Nubank anunciou seu plano de reestruturação do programa de BDRs no Brasil. Nesse documento, o banco digital comunicou sua intenção de deixar de ser uma empresa aberta registrada no país.
De qualquer forma, os BDRs continuarão sendo negociados na bolsa de valores brasileira. O que muda é que esses investimentos terão mudança de categoria: deixarão de ser BDRs Nível 3 e se tornarão BDRs Nível 1.
Os BDRs Nível 3 são emitidos por companhias estrangeiras com registro de empresa aberta no Brasil. Já os BDRs Nível 1 são emitidos por empresas estrangeiras sem a necessidade desse registro.
Segundo o Nubank, essa mudança possibilitará que exista redução de processos duplicados em diversas jurisdições.
“Trabalhar com mais eficiência nos ajuda a manter sempre o foco nos clientes, em todos os países em que atuamos”, delcara o Nubank.
O Nubank vai falir?
Em comunicado posterior, o Nubank destacou que não vai fechar. A fintech informa que, atualmente, “além de sermos uma das instituições mais bem capitalizadas do Brasil, estamos em franca expansão, construindo uma empresa para as próximas décadas”.
O fechamento também não acontecerá no Brasil. O banco digital cita que somente anunciou uma mudança nos programas de BDRs na bolsa de valores brasileira. A instituição explica que isso tem relação com os investidores do Nubank ou NuSócios.
Apesar disso, a decisão não afeta os clientes que utilizam os serviços e produtos do banco digital.
“Pode ficar tranquilo que nada muda para os clientes. Pelo contrário, o Nubank segue crescendo, com um modelo de negócios eficiente e lucro nas operações no Brasil”, enfatiza o Nubank.
O Nubank ainda reforça que vem atuando “com foco muito grande no cliente”. Nesse sentido, a fintech alega que busca manter desenvolver serviços e produtos que “realmente façam sentido para as pessoas”.