O Brasil em endividamento é uma realidade de anos que piora cada vez mais. A inadimplência atinge patamares diversos que parte do âmbito federal e chega à população que luta para sobreviver em meio a uma realidade cara.
Em meio ao denso cenário econômico, os presidenciáveis, Lula e Bolsonaro apresentam propostas para solucionar um Brasil em endividamento. O foco das campanhas de ambos é promover alívio financeiro às famílias com dívidas e inadimplentes, e então resolver o grande impasse que empata o crescimento econômico.
Mas afinal, quais são essas propostas para o Brasil em endividamento na prática? Economistas aproveitam para destacar que soluções temporárias não serão o bastante para resolver o problema estrutural que as dívidas causam na economia do país.
Inclusive, as próprias instituições financeiras investem em medidas de renegociação de dívidas em atraso com o objetivo de retirar o peso excessivo sobre os mercados de crédito. Para se ter uma ideia, o Brasil em endividamento conta com 70 milhões de brasileiros com o nome negativado em serviços de proteção ao crédito.
Segundo o Serasa, são cerca de R$ 290 bilhões em dívidas. Logo, a entidade acredita que, embora sejam estratégias políticas visando a eleição, as investidas de Lula e Bolsonaro são primordiais para resolver o Brasil em endividamento, mesmo que consiga apenas amortizar a situação.
Propostas dos candidatos para resolver o Brasil em endividamento
Após ter liderado o primeiro turno e também as pesquisas de intenção de votos, Lula sugere uma renegociação de dívidas com o apoio do Governo Federal. Assessores do petista alegam que ele pretende focar, a princípio, no montante de R$ 95 bilhões em contas de serviços que não foram pagas por famílias com salário de até R$ 3,6 mil ao mês.
Somente então, o governo petista pretende estruturar medidas de incentivo para reformular a dívida bancária. Por outro lado, na tentativa de conquistar o apoio da população, Bolsonaro anunciou um programa em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), que será capaz de oferecer descontos consideráveis na dívida bancária.
Entretanto, a iniciativa não se diferencia em nada das medidas já praticadas pelo banco. A proposta de Bolsonaro poderá atingir cerca de quatro milhões de clientes cujas dívidas já saíram do balanço feito pela instituição e somam R$ 1 bilhão.
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