Como forma de melhorar a parte financeira, muitas pessoas têm o objetivo de realizar investimentos. No entanto, diversos interessados também possuem dívidas a pagar, o que torna os planejamentos mais difíceis. Apesar disso, a situação pode ser contornada.
Recentemente, o total de famílias brasileiras com dívidas atingiu recorde. Em setembro, o nível de lares no país com endividamento chegou a 79,3%, segundo informado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Já o total de famílias brasileiras com contas em atraso registrou o patamar histórico de 30% em setembro. O cenário preocupante ocorreu diante da contratação maior de dívida entre consumidores de baixa e média renda.
Em meio ao grande número de brasileiros dentro dessa realidade, existem mais obstáculos para realizar investimentos. Apesar disso, a situação ainda pode ser contornada.
Como sair das dívidas e começar a investir?
Segundo especialistas consultados pelo Exame, algumas dicas podem ajudar quem está em dívidas — a sair da situação e começar a investir.
Primeiramente, a pessoa deve realizar um planejamento financeiro. Dessa forma será possível identificar se alguns gastos podem ser evitados, ou se será necessário procurar uma fonte de renda para pagar as dívidas.
O cidadão também precisa buscar controlar os gastos. Algumas opções, como empréstimos e compras parceladas, também devem ser evitadas. Neste sentido, é válido pagar à vista e obter possíveis descontos.
Se a pessoa já estiver em inadimplência, um passo inicial é buscar negociar as dívidas. Ao juntar os débitos contraídos, vale pagar os que possuem juros maiores, primeiramente.
Como forma de evitar possíveis dívidas futuras, é importante que o cidadão crie uma reserva de emergência. Esse dinheiro separado pode ajudar em situações de imprevistos do cotidiano.
Os valores podem ser depositados em algum investimento que permita retirar o dinheiro no mesmo dia em que for solicitado o resgate. Como exemplos, existem os CDBs e fundos DI.
Após pagar as dívidas e construir uma reserva de emergência — que possa suprir os gastos durante seis meses, por exemplo —, a pessoa conseguirá investir de forma saudável.
Para quem já realiza as aplicações, é importante que a carteira de investimentos seja diversificada. Dessa forma, os riscos serão menores.