LULA anuncia os planos econômicos de seu governo prometendo acabar com a FOME

Especialistas acreditam que independente do presidente eleito no próximo dia 30 de outubro, o chefe da União terá um cenário econômico bem complexo a partir de 2023. Pensando nisso, Luís Inácio Lula da Silva (PT) que disputa o cargo com Jair Bolsonaro (PL) deve intensificar sua campanha apresentando os seus planos econômicos. Entre as propostas, a promessa de acabar com a fome.

LULA anuncia os planos econômicos de seu governo prometendo acabar com a FOME
LULA anuncia os planos econômicos de seu governo prometendo acabar com a FOME (Imagem: FDR)

Lula já admitiu que deseja retomar o Bolsa Família, programa criado em 2003 na época do seu governo e que tirou famílias da linha da extrema pobreza. Bolsonaro substituiu esse programa pelo Auxílio Brasil, pagando o mínimo de R$ 400 e incluindo mais 7 milhões de famílias ao longo deste ano. Tudo com o intuito de “apagar” a marca social que o governo petista deixou.

Além de retomar o nome de Bolsa Família, Lula quer manter o valor de R$ 600 que tem sido pago temporariamente neste ano. Também pretende incluir R$ 150 para cada família que possuir crianças de até 6 anos, como forma de manter os gastos na infância.

Também foi demonstrado interesse de aumentar o número de beneficiados, que hoje é de quase 21 milhões de famílias brasileiras, e conseguir incluir outros benefícios. Tornando o programa social uma espécie de renda básica universal para que os vivem em vulnerabilidade.

Presidente Lula já assumiu esse compromisso de manter os R$600, mas mais do que isso, [prometeu] melhorar o desenho do programa social. O Auxílio Brasil é um programa extremamente mal desenhado“, informou o Guilherme Melo, professor da Unicamp-SP., que faz parte da equipe do petista.

Plano de Lula para acabar com a fome

Além de investir no programa Bolsa Família como um modelo capaz de diminuir ou até acabar com a fome dos mais pobres, o governo Lula foi questionado sobre o programa Fome Zero criado em sua primeira gestão. Em resposta, foi demonstrado interesse em investir no aumento de emprego e renda.

Também foi mencionado a reduinflação, um método que tem sido utilizado pelas empresas em que as embalagens de produtos são reduzidas, mas os preços não caem. O que, segundo Antônio Lacerda, prejudica a população mais vulnerável.

Nós temos que atuar sobre a geração de emprego e renda por um lado e outro sobre a carestia. O quadro é muito grave. Outro aspecto que precisa ser combatido é a questão da oferta de produtos ou a reduinflação. Basicamente é quando o pessoal reduz as embalagens e aumenta o preço. Isso faz a população ficar totalmente desassistida”, explicou Lacerda.

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com