A criptomoeda bitcoin vem ganhando espaço na área profissional. Como forma de lidar com a inflação crescente pelo mundo, vêm crescendo a modalidade de recebimento de salário com moedas digitais, segundo levantamento realizado pela companhia de serviços e contratação e pagamentos Deel.
Segundo a pesquisa, entre julho de 2021 e junho de 2022, o número de salários pagos em criptomoedas — como o bitcoin — cresceu de 2% para 5%. O estudo foi realizado com mais de 100 mil profissionais em regime de home office.
Deste total de trabalhadores que receberam salários em bitcoin, dois terços são da América Latina. Entre as nações, a Argentina se destaca. Este país vem enfrentando uma forte inflação média anual, de aproximadamente 60%.
Geralmente, nações que enfrentam crises econômicas tendem a registrar uso de moedas digitais. Isso porque estes ativos não são regulados pelo Estado e também não enfrentam intervenções de bancos e demais órgãos.
Ao aceitar pagamentos em criptomoedas, os trabalhadores podem contar com algumas vantagens, como o corte do tempo de espera, taxas de câmbio e tarifas bancárias. Apesar disso, vale destacar que as criptomoedas apresentam grandes variações de preço ao longo do tempo.
Bitcoin é a criptomoeda mais recebida como salário
Entre as criptomoedas oferecidas como remuneração, a favorita é o bitcoin. Ela representa um pouco menos da metade de todos os salários em moedas digitais pelo mundo.
Apesar disso, na metade do ano passado, a parcela relativa ao bitcoin era de dois terços. A razão disso pode ser a grande desvalorização do mercado de criptomoedas observada neste ano — de forma a repelir quem utiliza a moeda digital mais famosa do planeta.
Em novembro do ano passado, o bitcoin registrou sua máxima histórica de US$ 69 mil. Atualmente, a moeda digital vem sendo cotada em cerca de US$ 20 mil.
Confira a calculadora de salário líquido do FDR:
Diversos estabelecimentos brasileiros aceitam criptomoedas como pagamento
As criptomoedas estão sendo usadas como forma de pagamento para além de salários. Conforme uma pesquisa realizada pela CoinMap, existem mais de 900 estabelecimentos no Brasil que já aceitam moedas digitais como forma de pagamento. No mundo, o número chega a quase 30 mil.
Atualmente, o Brasil é o sétimo maior mercado de moedas digitais do planeta, segundo estudo da Chainalysis. A pesquisa revela que os brasileiros observam as criptos como modo de investimento.
Confira a calculadora de investimento do FDR:
