Em agosto, o Brasil gerou 278.639 empregos formais. No mês, foram registradas 2.051.800 contratações e 1.773.161 demissões. Os números, que integram o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quinta-feira (29).
O número de empregos com carteira assinada gerados em agosto ficou acima do esperado pelo mercado. De acordo com o consenso da Refinitiv, a perspectiva era que o país gerasse 268,7 mil vagas de emprego.
O resultado positivo na criação de empregos formais aconteceu em todos os setores da economia nas 27 Unidades da Federação. O estado que se destacou no período foi São Paulo, que gerou 74.973 vagas de trabalho.
Ao analisar as regiões do país, o Nordeste teve destaque, com aumento de 0,96% na geração de empregos. Este foi o maior crescimento relativo entre as cinco regiões do Brasil.
O setor com maior geração de empregos em agosto foi o de serviços, com 141.113 vagas. Em seguida, aparece a indústria, com a criação de 52.760 postos formais. Outros saldos positivos foram observados nos setores do comércio, (41.886), construção civil (35.156) e agropecuária (7.724).
Outro destaque no oitavo mês do ano foi o salário médio real de admissão — que registrou aumento pelo terceiro mês consecutivo. Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, isso foi “fruto do aquecimento do mercado de trabalho e do sucesso das políticas de controle da inflação do governo”.
Criação de empregos formais no ano
Ao levar em conta o acumulado de janeiro a agosto, o país chegou a gerar 1.853.298 postos de trabalho. O saldo deste ano é de 15.653.839 admissões e 13.800.541 demissões.
Todos os setores da economia apresentaram saldo positivo de empregos criados. O maior desempenho foi do setor de construção civil, com alta de 10,89%. O setor de serviços registrou 1.027.288 empregos gerados. Já a indústria teve 319.379 vagas criadas no período.
Ao considerar o acumulado dos últimos 12 meses, o Brasil criou 2.455.662 vagas de trabalho.
O levantamento ainda mostra que, ao levar em conta o período entre julho de 2020 e agosto de 2022 — considerado o período de retomada do emprego formal —, o país teve um saldo de 5.836.476 vagas de empregos. Além disso, houve um estoque recorde histórico de 42.531.653 trabalhos formais.