A startup LoopiPay, que acabou de estrear no mercado, já se tornou a líder mundial em quantidade de ativos disponibilizados para compra. A empresa entrou em um mercado acirrado de exchange de criptomoedas nacionais e estrangeiras.
Foi informado pela LoopiPay que já são oferecidas 1.960 criptos em seu portfólio, ante 1.496 ofertadas pela MEXC, atual líder no ranking monitorado pelo agregador CoinMarketCap.
A fintech aparece no caminho de um modelo de negócio diferente do escolhido por corretoras tradicionais de cripto. A Loopi Pay dispõe da grande liquidez das DeFi (finanças decentralizadas) ao invés de trabalhar com uma listagem de ofertas próprias.
A marca atua como uma ligação entre rede bancária e o mundo DeFi, sem fazer a custódia, permitindo listar um grande número de criptoativos.
“A inclusão de novos tokens é um compromisso que temos com nossos usuários, estamos sempre de olho em novos criptoativos que façam sentido para a comunidade. Facilitar a usabilidade na Web3 é o nosso objetivo, e ter não somente tokens tradicionais, mas criptos que são complexas de comprar e vender vem ao encontro do nosso propósito”, disse ao InfoMoney o CEO da LoopiPay, Ricardo Bechara.
De acordo com ele, a finalidade é trazer um acesso mais rápido para, por exemplo, gamecoins. Ao contrário de ter que abrir uma conta em exchange, efetuar um depósito em reais para só ai adquirir e transferir um token como o Axie Infinity (AXS) para a carteira digital, o usuário pode usar o PIX e receber o ativo digital diretamente na MetaMask.
O caminho inverso é o mesmo. Quem desejar vender um token de sua carteira, poderá conectá-la à LoopiPay e fazer a liquidação por reais.
Fora o Ethereum, os cerca de 2.000 ativos digitais disponibilizados rodam nas blockchains Polygon (MATIC), Avalanche (AVAX) e Fantom (FTM), e outras. O comprador precisa pagar as tarifas cobradas pela rede e com uma comissão que fica entre 0,9% e 3% sobre o valor da transação.
A LoopPay, que foi criada em maio deste ano por Cesário Martins, Felipe Brasileiro e Bechara, já deu o pontapé com aportes de Monashees, Canary e OneVC, e outros fundos de venture capital. Não foi revelado o valor da captação.