Bancos podem pagar US$ 1 BILHÃO por conta de motivo envolvendo o WHATSAPP

Grandes bancos dos Estados Unidos podem pagar, coletivamente, mais de US$ 1 bilhão em multas regulatórias. O motivo é que os funcionários dessas instituições entraram em contato com os respectivos clientes por canais como WhatsApp e e-mail. A informação foi apurada pelo Dow Jones Newswires.

Cada um dos bancos envolvidos poderá pagar, cada, US$ 200 milhões em multas. Entre as instituições envolvidas, estão o Citigroup, Bank of America, UBS, Morgan Stanley, Goldman Sachs e Deutsche Bank.

Os acordos com os bancos devem ser firmados até 30 de setembro. Esta data se refere ao encerramento do ano fiscal do governo. Com isso, seria possível inserir as multas nas estatísticas anuais de fiscalização do governo.

Para os negócios das corretoras, aplicativos como WhatsApp não podem ser usados. Isso porque que são plataformas pessoais.

No entanto, diante da pandemia de coronavírus, com os funcionários dos bancos dos EUA em casa, se tornou comum essa prática. Isso aconteceu em meio às medidas de isolamento social estabelecidas pelo governo para evitar a propagação da doença.

Investigação que pode multar bancos por uso do WhatsApp

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) investigam a situação para verificar como os corretores e traders utilizados aplicativos criptografados — como WhatsApp — para, por exemplo, marcar reuniões com os usuários.

Conforme as regras das entidades, as corretoras precisam monitorar os diálogos que os usuários realizam. Diante da criação dessa apuração, os reguladores podem constatar se os bancos estão de acordo com as leis de proteção ao investidor.

Aplicativos como o WhatsApp podem ser programados para que mensagens sejam delatadas depois de certos dias — oi depois da confirmação de leitura de um bate-papo.

Especialistas de compliance alegam que o uso de dispositivos pessoais torna a atuação de hackers facilitada. Neste caso, os criminosos poderiam acessar os dados dos envolvidos com menos dificuldade.

Segundo algumas fontes, possivelmente, a proposta de manutenção dos registros não terminará com os grandes bancos. A razão é que a Comissão de Valores Mobiliários vem apurando se houve quebra nas mesmas regras por parte de gestores de dinheiro regulamentados.

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Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.