Golpistas se passam por funcionários de BANCOS para ROUBAR clientes

As instituições bancárias passaram a utilizar ferramentas digitais para entrar em contato com os seus clientes. Porém, a modernização dos bancos tem ajudado os criminosos na aplicação de golpes, crescendo a cada dia.

Golpistas se passam por funcionários de BANCOS para ROUBAR clientes
Golpistas se passam por funcionários de BANCOS para ROUBAR clientes (Imagem: FDR)

Com o avanço da tecnologia, o número de golpes digitais cresce a cada dia. Um dos mais comuns são os bandidos que se passam por funcionários de bancos. Nessa modalidade de crime o bandido se passa por funcionários da central de atendimento da instituição bancária.

O bandido liga para o telefone das pessoas e informa que houve algum problema com a sua conta. Os criminosos são espertos e possuem diversas informações sobre a vítima e sobre sua conta bancária.

Assim, na ligação informa o nome completo de sua vítima, número de RG, CPF, data de nascimento e número da conta. Às vezes, dados sobre valores e transações recentes também são informadas na ligação.

Com isso, a confiança em relação ao atendimento é adquirida e as vítimas passam a acreditar que há algum problema em relação a sua conta. Após conseguir convencer, o golpista pede que seja feita algum operação na conta.

Seu CPF foi exposto! Como proteger seus dados de possíveis golpes online?

A movimentação, segundo o criminoso, deve ser feita no aplicativo do celular ou por algum site. Assim, o golpista consegue obter informações privadas ou realizar transações indevidas induzindo a vítima.

É importante saber que os criminosos utilizam um emulador que esconde o verdadeiro número de telefone que entraram em contato com as vítimas. Essa ferramenta faz com que no celular apareça o número da central do banco.

Como se proteger do golpe dos bancos?

A advogada Ana Carolina Aun Al Makul, especialista em direito civil e do consumidor, que atua no escritório Duarte Moral, explica como é possível se proteger. Segundo ela, não se deve clicar em links suspeitos enviados pelo WhatsApp, SMS ou e-mail.

Além disso, é necessário desconfiar de ligações telefônicas de supostos funcionários do banco. As instituições bancárias não entram em contato para falar sobre os aplicativos e “nunca se deve fornecer dados de sua conta ou suas senhas bancárias pelo telefone ou por mensagens”, relata.

Com essas ações já é possível evitar golpes bancários. Porém, ao receber a ligação, a vítima deve ligar para o banco, preferencialmente de outro telefone, para verificar se se trata de um golpe.

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Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
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