O 4º lote da restituição do Imposto de Renda está cada vez mais próximo. Em breve, os contribuintes poderão realizar consultas no site da Receita Federal para saber se possuem algum valor a receber.
A abertura do 4º lote da restituição do Imposto de Renda está agendada para o dia 31 de agosto (quarta-feira). Como de costume, a Receita Federal irá liberar as consultas na semana anterior, provavelmente, a partir do dia 24.
Para 2022, foram definidos cinco lotes de restituição do Imposto de Renda, dos quais, três já foram pagos. Até o momento, 12,8 milhões de contribuintes que prestaram contas ao Fisco dentro do prazo já foram contemplados.
A prioridade no primeiro lote da restituição do Imposto de Renda foi concedida aos contribuintes que enviaram a declaração com antecedência, àqueles com 60 anos de idade ou mais, portadores de deficiência e as pessoas cujo magistério seja a principal fonte de renda.
Consulta da restituição do Imposto de Renda
Antes de ter acesso aos valores da restituição, os contribuintes devem executar alguns procedimentos, como:
- Acessar o site: www.gov.br/receitafederal;
- Clicar em “Meu Imposto de Renda”;
- Logo após, ir em “Consultar a Restituição”.
Em seguida, a página dará informações para a realização da consulta e os canais para a prestação de serviço, além da possibilidade de uma consulta simplificada ou completa da situação da declaração, por meio do extrato de processamento, acessando o Portal e-CAC.
Na hipótese de o contribuinte se identificar com alguma dependência na declaração, poderá corrigir as informações que estejam equivocadas. A consulta também poderá ser realizada por meio de aplicativo para tablets e smartphones, que possibilita verificar nas bases de dados da Receita Federal informações sobre liberação das restituições e situação cadastral no CPF.
Reforma poderá elevar tributação no país
Durante menção a respeito da reforma tributária, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pretende elevar a tributação para os contribuintes que ganham mais. A contrapartida será a simplificação dos impostos.
“A base de arrecadação aumenta e essa massa de arrecadação maior paga a transferência de renda”, alegou o ministro.
Atualmente, essa taxação não ocorre, tendo em vista que se trata de uma regra estabelecida em 1996 pela reforma tributária da gestão de Fernando Henrique Cardoso. Na época, a justificativa foi a de que as empresas pagam impostos extremamente altos, e que os dividendos deveriam ficar isentos como forma de compensação.