Este produto ficou 25% mais CARO em julho e é o novo TERROR dos brasileiros

O governo impôs um limite para as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre itens considerados essenciais. Mesmo assim, o aumento no preço dos alimentos continua atingindo os brasileiros.

Este produto ficou 25% mais CARO em julho e é o novo TERROR dos brasileiros
Este produto ficou 25% mais CARO em julho e é o novo TERROR dos brasileiros (Imagem: Montagem/FDR)

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a gasolina, etanol e energia elétrica foram os itens que mais reduziram o preço em julho. Porém, mesmo com a queda, a compensação do aumento nos preços dos alimentos últimos meses ainda irá demorar.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 12 meses, vários itens ainda apresentam forte alta, acima da inflação acumulada no período, de 10,07%. Exemplo disso, é o gás de botijão, o óleo diesel e a gasolina.

Esse último teve uma redução de 15,48% em julho, mas no acumulado de 12 meses registra uma alta de 5,64%. O botijão de gás de cozinha acumula alta de 21,36% no ano. No último mês o recuo foi de apenas 0,36%.

O leite teve alta de 25%, sendo o grande vilão da cesta básica do brasileiro. Com isso, a primeira refeição precisou ser mudada, substituindo o querido café com leite. O IBGE apresentou, na última terça-feira (9), as variações de alguns itens que tiveram o ICMS limitado.

Afinal, como funciona o ICMS e por que ele gera tanta polêmica?

Variação de preços que tiveram ICMS limitado

Itens Em julho Em 12 meses
Gasolina -15,48% 5,64%
Etanol -11,38% 2,53%
Energia elétrica residencial -5,78% -10,77%
Gás veicular -5,67% 2,16%
Gás de botijão -0,36% 21,36%
Plano de telefonia móvel 0,00% 1,89%
Ônibus urbano 0,18% 3,35%
Óleo diesel 4,59% 61,98%

30 itens que tiveram redução no preço em julho

  1. Tomate −23,68%
  2. Abobrinha −23,55%
  3. Batata-inglesa −16,62%
  4. Gasolina −15,48%
  5. Cenoura −15,34%
  6. Etanol −11,38%
  7. Repolho −11,13%
  8. Açaí (emulsão) −11,09%
  9. Pimentão −10,90%
  10. Flores naturais −9,48%
  11. Couve-flor −9,43%
  12. Laranja-baía −8,02%
  13. Brócolis −7,99%
  14. Artigos de maquiagem −6,68%
  15. Couve −6,17%
  16. Maracujá −5,96%
  17. Energia elétrica residencial −5,78%
  18. Gás veicular −5,67%
  19. Cebola −5,55%
  20. Banana-da-terra −5,28%
  21. Banana-maçã −4,50%
  22. Melão −4,35%
  23. Feijão-preto −4,03%
  24. Coentro −3,92%
  25. Cheiro-verde −3,59%

Aumento no preço dos alimentos em julho

  1. Melancia 31,26%
  2. Leite longa vida 25,46%
  3. Mamão 13,52%
  4. Aluguel de veículo 13,39%
  5. Pepino 13,23%
  6. Banana-d’água 11,36%
  7. Passagem aérea 8,02%
  8. Inhame 6,97%
  9. Leite condensado 6,66%
  10. Pera 5,92%
  11. Milho (em grão) 5,83%
  12. Manteiga 5,75%
  13. Leite em pó 5,36%
  14. Queijo 5,28%
  15. Alimento infantil 4,66%
  16. Jornal diário 4,62%
  17. Óleo diesel 4,59%
  18. Cigarro 4,37%
  19. Produto para pele 4,05%
  20. Banana-prata 4,04%
  21. Cafezinho 3,98%
  22. Sal 3,96%
  23. Macarrão instantâneo 3,91%
  24. Agasalho feminino 3,86%
  25. Agasalho infantil 3,66%

25 itens que subiram no acumulado de 12 meses

  1. Mamão 99,39%
  2. Melancia 81,60%
  3. Passagem aérea 77,68%
  4. Cebola 75,15%
  5. Morango 73,86%
  6. Batata-inglesa 66,82%
  7. Leite longa vida 66,46%
  8. Óleo diesel 61,98%
  9. Melão 61,15%
  10. Café moído 58,12%
  11. Pepino 53,18%
  12. Transporte por aplicativo 49,78%
  13. Manga 47,51%
  14. Banana-d’água 42,87%
  15. Seguro voluntário de veículo 40,47%
  16. Alface 38,65%
  17. Cenoura 37,82%
  18. Maracujá 36,70%
  19. Banana-prata 35,71%
  20. Milho (em grão) 34,33%
  21. Tangerina 32,52%
  22. Farinha de trigo 32,09%
  23. Maionese 28,92%
  24. Macarrão instantâneo 28,68%
  25. Feijão-carioca (rajado) 28,57%
YouTube video player
Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
Sair da versão mobile