INFLAÇÃO reduz o consumo DESSES alimentos na MESA dos brasileiros; acompanhe o que fica MAIS CARO

Montar uma refeição completa e nutritiva está cada vez mais difícil enquanto a inflação continua impactando os preços dos alimentos. Este setor segue um caminho contrário ao de produtos e serviços como a gasolina e energia elétrica, que começaram a ter uma folga. 

INFLAÇÃO reduz o consumo DESSES alimentos na MESA dos brasileiros; acompanhe o que fica MAIS CARO
INFLAÇÃO reduz o consumo DESSES alimentos na MESA dos brasileiros; acompanhe o que fica MAIS CARO. (Imagem: Montagem/FDR)

A inflação sobre os alimentos e bebidas na mesa dos brasileiros, reduziu o consumo no acumulado do índice em 15% nos últimos 12 meses. Até o mês de julho, a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chegou a 14,72%, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

No mês anterior, a inflação observada era de 13,93%, embora o período mais intenso tenha se passado em fevereiro de 2021. Na época, o grupo de alimentos registrou uma inflação de 15% em 12 meses. Lembrando que o IPCA abrange nove tipos de produtos e serviços novamente. 

Embora o setor de vestuário tenha subido mais do que o de alimentação e bebidas até o mês de julho, os impactos da inflação sobre os alimentos prevalecem e crescem a cada dia, afetando, principalmente, as camadas mais pobres da população brasileira.

Para o economista Luca Mercadante, este dilema está vinculado a uma série de fatores. Alguns exemplos são, os problemas de oferta com o clima adverso no início do ano em conjunto ao aumento dos custos produtivos e efeitos da Guerra na Ucrânia.

O conflito militar iniciado pela Rússia em território europeu no primeiro trimestre de 2022, foi responsável por turbinar as cotações de commodities agrícolas no mercado internacional, atingindo uma variedade de países. 

Alimentos mais caros pela alta da inflação 

A pesquisa dos alimentos mais afetados pela inflação apresentou variações no acumulado de 12 meses até julho, compondo a seguinte lista:

  • Mamão – 99,39%;
  • Melancia – 81,6%;
  • Cebola – 75,15%;
  • Morango – 73,86%;
  • Batata inglesa – 66,82%;
  • Leite longa vida – 66,46%. 

O economista alega que, recentes sinais de trégua das commodities no mercado internacional podem gerar um alívio nos preços nos alimentos até o final deste ano. Entretanto, a desaceleração deve ser mais lenta do que em outros grupos

“Os alimentos devem percorrer um caminho de desaceleração, mas de uma forma mais lenta do que outros grupos”, ponderou.

O economista, Sergio Vale, também nota os preços dos alimentos em um nível elevado nos próximos meses, mesmo que ocorra uma perda no fôlego com o decorrer do tempo. Sua projeção consiste na queda aproximada de 12% no acumulado até o final do ano.

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.