A aposentadoria pode ser uma realidade distante para muitos trabalhadores. Entretanto, os bem informados sabem que é preciso se planejar caso queira, ter uma segurança financeira no fim da carreira. A aposentadoria privada é uma alternativa para concretizar este ideal.
Mas não confunda a aposentadoria privada com os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pois ambos não possuem vínculo. Em tese, este modelo alternativo consiste em uma poupança para projetos futuros, uma espécie de reforço para a aposentadoria oficial.
É importante saber que existem dois modelos de aposentadoria privada. O primeiro é fechado, também conhecido como fundos de pensão. Eles são concedidos por empresas somente para os funcionários contratados através de uma fundação.
Neste caso, o órgão fiscalizador responsável é a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), associada ao Ministério da Economia. O segundo é o aberto, viabilizado por bancos, instituições financeiras ou corretoras.
O modelo de previdência privada aberta deve seguir as regras impostas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), também associada ao Ministério da Economia.
Tipos de Previdência Privada: PGBL X VGBL
Quando o banco oferece um plano de previdência, surgem essas duas siglas. Elas são os tipos de previdência privada:
- PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres);
- VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres).
O primeiro, PGBL, é sugerido para quem faz a declaração do Imposto de Renda completa. Porque o valor depositado todos os meses nesse tipo de plano pode ser deduzido. E, com isso, você pode aumentar a sua restituição no Imposto de Renda. Ou seja, você recebe de volta o dinheiro que pagou de imposto ao longo do ano.
Já o VGBL costuma ser sugerido para quem não declara Imposto de Renda ou faz a declaração simplificada. A vantagem dele é que, no momento do resgate, o desconto do Imposto de Renda só é feito sobre os rendimentos. Isso quer dizer que o valor que você depositou, as contribuições, ficam livres desse desconto.
Como funcionam os planos?
Os planos servem como uma renda complementar à aposentadoria pelo INSS, que é a Previdência Social no Brasil. Quando você escolhe um plano de previdência, precisa definir o quanto você poderá juntar. Há bancos que o investimento inicial é de R$ 25.
Fora isso, você não é obrigado a colocar todos os meses a mesma quantia. Pode fazer os aportes – assim como os depósitos em uma poupança – sempre que puder.