Casa Verde e Amarela: esta é a renda familiar máxima aceita para participar do programa

Com o intuito de destravar o programa Casa Verde e Amarela, o limite de renda familiar mensal foi ampliado. A ideia é minimizar os impactos gerados pela alta de custos e queda da renda de famílias.

Casa Verde e Amarela: esta é a renda familiar máxima aceita para participar do programa
Casa Verde e Amarela: esta é a renda familiar máxima aceita para participar do programa(Imagem: FDR)

Com o aumento da inflação os custos para construir imóveis do Casa Verde e Amarela subiu. Em contrapartida, a renda familiar teve redução nos últimos anos. Com isso, o programa habitacional sofre com a baixa procura.

Diante disso, na última quinta-feira (7), o Conselho Curador do FGTS aprovou medidas que devem ajudar o destravamento do programa. Essas medidas são bastantes esperadas pelo setor da construção que sofre com a baixa venda.

Entre as medidas adotadas estão a ampliação dos limites de renda familiar mensal bruta para candidatos ao programa habitacional. Com isso, a subfaixa 1, de renda entre R$ 2.400 e R$ 2.600, teve o teto ampliado para R$ 3 mil. A faixa mais baixa teve o limite mantido, sendo de R$ 2.400.

O conselho também aprovou a elevação de valores do grupo intermediário, passando de R$ 2.600 a R$ 4 mil para R$ 3 mil a R$ 4.400. Já o grupo de renda maior, passou de R$ 4 mil a R$ 7 mil para R$ 4.400 a R$ 8 mil.

Redução da taxa de juros do Casa Verde e Amarela

Outra medida é a redução nas taxas de juros que serão de 0,75% e 1,16% nas faixas do Casa Verde e Amarela. Segundo o secretário Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional, Alfredo Santos, 31% da carteira do programa será beneficiada com a redução dos juros.

Além disso, o conselho aprovou mudanças no programa Pró-Cotista. Esse programa é voltado para quem não se enquadra no Casa Verde e Amarela. No acumulado do ano, a redução na taxa de juros desse programa passará de  1% para 7,66% ao ano.

Esse percentual equivale para imóveis avaliados em até 350 mil reais. Para imóveis de valor superior, a  redução será de 0,5%, para 8,16% ao ano. Com essas ampliações, a capacidade de financiamento será ampliada em até R$ 19 mil.

Setor da construção espera avanço no programa

“As medidas representam avanços para melhorar a condição de quem produz (construtoras) e manter a condição de compra do cidadão brasileiro que quer adquirir seu imóvel”, afirmou Santos, durante evento na Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).

Após o comunicado das medidas, que devem entrar em vigor até 18 de julho, as ações das construtoras tiveram alta. A MRV teve uma alta de 6,42%, Tenda subiu 11,69%, Plano&Plano aumentou 6,37% e a Direcional 4,43%.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.