Novas condições do Casa Verde e Amarela trarão ESTES impactos, segundo analistas

Foi aprovado pelo conselho curador do FGTS, em uma reunião extraordinária, algumas das atualizações sugeridas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) em maio deste ano para o programa Casa Verde e Amarela. Para os analistas, esta é uma boa novidade para construtoras voltadas a baixa renda.

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Novas condições do Casa Verde e Amarela trarão estes impactos, segundo analistas (Imagem: FDR)

 

Se destacam entre as novidades, o aumento do limite de renda familiar para os grupos 2 e 3 do Casa Verde Amarela. A atualização pode beneficiar as faixas de renda de R$ 2.600,01 a R$ 8.000,00 com uma queda na taxa de juros de financiamento imobiliário (mínimo de 0,75 ponto percentual menor). Desta forma, esta medida pode aumentar a capacidade de financiamento em até R$ 19 mil e baixar as parcelas em até 11%.

De acordo com a XP, também se destaca a queda considerável das taxas de juros imobiliários para beneficiários do programa Pró-Cotista. No caso de unidades de até R$ 350 mil, a queda na taxa de juros foi de 1 ponto percentual (p.p.) (atingindo 7,66% ao ano), ao passo que para unidades com valor superior a R$ 350 mil a redução foi de 0,5 p.p. (chegando a 8,16% ao ano).

“Em nossa visão, todos os papéis devem ser beneficiados dado o maior poder de compra que pode ser alcançado dentro do programa”, disse o analista Ygor Altero, head de cobertura do setor de construção civil da XP Investimentos ao InfoMoney. O analista reafirmou a preferência por empresas expostas ao topo do programa CVA, que é o caso de Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3), esta última através da Riva.

Na visão de Altero, o FGTS terá um custo um pouco mais elevado, porém, que a capacidade de financiamento seguirá resistente. “Atualmente, o FGTS tem menos de 46% do orçamento habitacional contratado em 2022, o que foi ajudado pela diminuição do número de unidades contratadas. Isto, em nossa visão, é uma consequência do cenário desafiador para operar com rentabilidade em um momento de pressão nos custos de materiais”, avaliou ele para o Infomoney.

Neste sentido, ele enxerga as medidas que foram aprovadas como uma continuidade das atualizações feitas em março. Desta forma, as atualizações devem auxiliar a agilizar o programa CVA, uma vez que uma quantia número maior de beneficiários passará a ter acesso a menores taxas de juros de imobiliários.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.