Nos que moramos aqui no Brasil já estamos acostumados com os altos preços de produtos Apple por aqui. Mas na Argentina a situação atual também não está muito diferente. Quem desejar comprar um iPhone 13 Pro Max de 256 GB por lá, terá que desembolsar 1.007.149 pesos (cerca de R$ 43 mil), com um desconto de 11%, de acordo com o anúncio da única empresa que possui o celular em seu estoque.
Até o início desta semana, através do Mercado Livre, o aparelho era vendido a 724.999 pesos e só existia uma peça disponível. Através da Amazon, com entrega na Argentina, saía a US$ 989.
Na conversão para o dólar, de acordo com o La Nación, o preço deste iPhone na rede de eletrodomésticos equivaleria a US$ 3.844 na promoção, até meio-dia da última segunda, no câmbio solidário. Este é o preço mais alto cobrado por este aparelho em todo o mundo. Com base no dólar oficial, o de importação, o preço saltaria a US$ 8.037.
A cotação do “dólar solidário” é derivado da aplicação de uma taxa de 30% sobre o preço de venda da moeda americana no mercado de câmbio oficial. A taxa somente é aplicada a operações de compra de moeda estrangeira.
O chefe da consultoria Focus Market, Damián Di Pace, que na última semana realizou uma procura em todos os setores importadores, sinalizou que “não haverá mais” desses aparelhos, já que agora eles passaram a ser classificados como bens de luxo e não terá reposição pois são utilizadas licenças não automáticas com prazo de 365 dias para que o importador consiga acessar moeda estrangeira à taxa de câmbio oficial.
Ele disse ainda que o dólar a ser utilizado é o oficial uma vez que esta é “a consideração feita pela ministra Silvina Batakis quando se refere às importações”.
Segundo o La Nación, a rede de eletrodomésticos que possui esse iPhone em estoque dá a possibilidade de pagar em até 12 vezes sem juros de 83.929,08 pesos, montante equivalente a cerca de dois salários-mínimos mensais, que desde junho é de 45.540 pesos.