Foi aprovado na Câmara dos Deputados a Medida Provisória (MP) que cria novos limites para o empréstimo liberado no Caixa Tem. A MP 1107/22 foi analisada pelo deputados, e agora segue para discussão e possível aprovação no Senado Federal. O objetivo é ampliar o limite de crédito para R$ 4.500.
Hoje, já existem linhas de crédito oferecidas em nome do Caixa Tem. No entanto, estão limitadas ao valor de R$ 1 mil para pessoas física e R$ 3 mil para empreendedores. A ideia da MP é que estes limites sejam reajustados para os dois grupos, possibilitando a requisição de um valor maior.
O empréstimo disponível atualmente foi chamado de SIM Digital. E seu objetivo é oferecer uma linha de crédito que possa servir para investimento em pequenas empresas. Tanto para a pessoa física que quer montar um negócio, como para o micro empreendedor individual (MEI).
A solicitação é feita no aplicativo Caixa Tem, desde que o cidadão atualize seus dados. Para o MEI o pedido deve acontecer diretamente em uma agência da Caixa Econômica, mas o valor poderá ser depositado na poupança digital do Caixa Tem.
Como é o empréstimo do Caixa Tem
De uma forma resumida, hoje as condições para empréstimo no Caixa Tem são:
Para pessoas físicas
- Limite do crédito de até R$ 1 mil;
- Taxa de juros a partir de 1,95% ao mês;
- Prazo para pagamento: de 12 até 24 meses;
- A solicitação é feita digitalmente direto pelo aplicativo Caixa Tem.
Para o MEI
- Limite de crédito de até R$ 3 mil;
- Taxa de juros: a partir de 1,99% ao mês;
- Prazo para pagamento: de 18 até 24 meses;
- Todavia a solicitação por enquanto é somente nas agências.
Dentro deste programa já existente, pelo menos 1 milhão de pessoas já foram beneficiadas.
Possíveis mudanças
Caso a MP seja aprovada, serão estabelecidos novos limites para contratação do empréstimo.
Pessoa física:
- Disponível até R$ 1.500.
MEI:
- Disponível até R$ 4.500.
Não foram informadas as formas de pagamento, e se haverão alterações nas taxas de juros. Essas mudanças deverão passar também pela administração da Caixa Econômica.
Para bancar as alterações, a MP prevê usar R$ 3 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).