Governo avalia criar novo auxílio emergencial para amenizar a crise dos combustíveis

Membros do Palácio do Planalto comentam sobre a pretensão do Governo Federal em abrir mão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) voltada à criação do auxílio combustível para caminhoneiros. A mudança de planos visa a criação de um novo auxílio emergencial a caráter temporário. 

Governo avalia criar novo auxílio emergencial para amenizar a crise dos combustíveis
Governo avalia criar novo auxílio emergencial para amenizar a crise dos combustíveis.
(Imagem: FDR)

O foco desta PEC é viabilizar um recurso mensal aos caminhoneiros autônomos diante do último reajuste nos combustíveis efetivado pela Petrobras recentemente. Mesmo em meio a tamanho empenho na proposta nos últimos dias, agora o Governo cogita mudar a estratégia e redirecioná-la à criação de um novo auxílio emergencial.

Antes de mais nada, é importante mencionar que os caminhoneiros compõem um dos principais grupos de apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro. Mas ao que parece, nem mesmo o interesse em manter essa parcela do eleitorado faz parte dos planos atuais de Bolsonaro

A investida no auxílio emergencial é que ele seja pago durante o período de seis meses, com parcelas a R$ 200 mensais. Para efetivá-lo, seria necessário fazer um investimento na margem de R$ 27 bilhões, embora o custo estimado para o repasse final seja de R$ 22 bilhões

A ideia é que esse auxílio emergencial seja somado ao Vale Gás e a um voucher aos caminhoneiros. A equipe econômica avalia que, devido à reação dos governadores a respeito da proposta de compensação federal com o propósito de uma redução eventual do ICMS, o melhor caminho seria desistir da alteração do imposto e focar no financiamento do benefício.

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 Auxílio emergencial para caminhoneiros

Até ontem (23), Bolsonaro se empenhava na criação de um auxílio emergencial para os caminhoneiros, com foco na aquisição de combustível para trabalho. A proposta era fazer um repasse mensal de R$ 1 mil.

A determinação inicial de limite informada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, foi de R$ 5 bilhões para custear as medidas. O foco seriam os caminhoneiros autônomos, apesar da expectativa de que o público-alvo gire em torno de 650 mil a 900 mil beneficiários.

Somente após determinar uma estimativa de beneficiários, seria possível estabelecer o valor real do auxílio combustível, o limite de gastos, fonte de financiamento, critérios de concessão e demais regras necessárias. Essas normas poderão ser definidas pelos próprios parlamentares, apesar da resistência na pasta econômica.

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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