Ebanx demite 20% do quadro de funcionários; descubra o que aconteceu com a fintech

Reformulação interna da fintech está fazendo com que a empresa demita alguns funcionários. Segundo a empresa, os trabalhadores que forem desligados de suas funções receberão seus direitos trabalhistas e outros benefícios exclusivos preparados pela Ebanx. Entenda as motivações para essa redução de pessoal.

Ebanx demite 20% do quadro de funcionários; descubra o que aconteceu com a fintech
Ebanx demite 20% do quadro de funcionários; descubra o que aconteceu com a fintech (Imagem: Montagem/FDR)

A Ebanx, fintech brasileira fundada em 2012 voltada ao setor de pagamentos, está fazendo uma reestruturação interna e anunciou a demissão de 20% do seu quadro de funcionários. A empresa tem hoje mais de 1,7 mil colaboradores e essa redução de 20% é resultado da descontinuação de alguns projetos.

Esse percentual corresponde a 340 trabalhadores que deixaram seus cargos na última terça-feira, 21.

Demissões na fintech Ebanx

A decisão foi tomada após análise do mercado de tecnologia que, apenas de estar fazendo contratações, tem sido bastante impactado.

“A decisão foi tomada com base no cenário atual do mercado de tecnologia como um todo, impactado de forma profunda e veloz pelo ambiente macroeconômico. O Ebanx mantém o compromisso com sua sustentabilidade e crescimento, seguindo na missão de gerar acesso entre consumidores e empresas globais”, justificou a companhia.

Para fazer esses desligamentos de pessoal a empresa preparou um pacote que inclui os direitos trabalhistas que os profissionais já possuem e outros benefícios.

Entre eles, valores adicionais, extensão do plano de saúde, além do computador de trabalho.

A notícia das demissões pegou muita gente de surpresa, afinal, até o final do ano passado a empresa estava em pleno crescimento.

Inclusive, tinha feito um investimento de US$ 299 milhões em Remessa Online.

Porém, os últimos meses modificaram os planos da fintch, pois, muitas empresas do setor de tecnologia acabaram sofrendo queda.

As start-ups que estão demitindo, são as grandes que necessitam de mais capital. Com os juros na casa dos 13% ao ano, os investidores preferem investimentos menos arriscados. Com isso, os empreendedores das grandes start-ups já sabem que o dinheiro não virá com facilidade e isso faz a estratégia mudar de ‘crescimento a todo custo’ para ‘preserve o caixa’”, comentou o sócio fundador da plataforma de investimentos em startups Efund, Igor Romeiro

Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.