O mercado internacional, a soja e milho estão passando por momentos de alta. Na bolsa de Chicago, o contrato futuro de soja ativo chegou próximo à máxima de 10 anos, registrada em fevereiro. Os ganhos no mercado de petróleo elevaram o tom de aumento. A informação foi levantada pela Reuters.
Nesta quarta-feira (8), os contratos futuros de soja aumentaram, nos Estados Unidos, diante de estimativas que a forte demanda dos setores de exportação e doméstico manterá apertada a oferta até a colheita do outono do Hemisfério Norte. A indicação foi feita por traders à agência de notícias.
Já os contratos futuros do milho se mantiveram firmes com o suporte do mercado à vista.
A soja para julho encerrou em aumento de 11,75 centavos de dólar o bushel a 17,40 dólares. Os valores chegaram ao pico de 17,58 dólares — com preço somente 1,25 centavo de dólar menor do que a máxima observada em fevereiro.
O milho para julho, por sua vez, elevou 6,50 centavos de dólar a 7,6450 dólares o bushel. O trigo soft vermelho de inverno para julho subiu 3 centavos de dólar para 10,7475 dólares o bushel.
Produtos que podem ser afetados pela alta nos preços da soja e milho
A variação dos preços da soja e milho causam reflexos financeiros em diversos segmentos do mercado de variados países, como o brasileiro. Um dos principais fatores que impactam nos valores desses grãos é a cotação na bolsa de Chicago.
Na Bolsa de Mercado Futuro de Chicago, há a negociação de contratos futuros de diversas commodities. Para isso, são considerados variados meses de vencimento.
A Bolsa de Chicago é vista como uma referência global para estabelecimento e acompanhamento dos valores de inúmeras commodities agrícolas, em bushels/dólar.
Diante disso, a tendência de alta no preço da soja e milho pode impactar diversos produtos originados desses grãos.
No caso da soja, alguns dos subprodutos mais comuns são o farelo de soja, óleo de soja, farinha de soja, leite de soja (extrato proteico de soja) e biodiesel.
Com relação ao milho, algumas das destinações são para a indústria de alimentos (como fubás, farinhas, óleo, pipocas), indústrias de rações (como para aves, suínos, bovinos), dextrinas (como adesivos, lixas, sacos de papel, tubos e tubetes) e etanol.