Escolas de SP voltam a adotar ensino remoto; descubra o motivo

Pandemia tem afetado mais uma vez o ensino no Brasil. Por conta do aumento do número de casos, na capital paulista algumas escolas estão adotando o ensino remoto mais uma vez.

Parecia que o cenário de volta as aulas presenciais era algo que não seria alterado.

No entanto, algumas escolas já estão retomando o ensino remoto após registros de casos de contaminação pela Covid-19.

Aumento da contaminação pro Corona nem São Paulo

Nas últimas semanas, a pandemia piorou no Estado de São Paulo. Para se ter noção desse aumento, em apenas um mês, a ocupação de leitos de hospital por pessoas contaminadas pela Covid aumentou até 275%, isso só na rede privada.

Isso não quer dizer que o estado esteja vivendo um pico da doença, ainda assim, os números apontam para a necessidade de adoção de medidas que evitem uma propagação da doença.

Ensino remoto em São Paulo

Uma das medidas que estão sendo adotadas é a suspensão das aulas presenciais nas turmas em que há confirmação de contaminação pelo vírus; essa prática tem acontecido tanto em escolas da rede particular quanto da rede pública de ensino.

Inclusive, após a liberação, a prefeitura de São Paulo voltou a recomendar o uso de máscara de proteção em ambientes de ensino.

Só no Colégio Franciscano Pio XII, no Morumbi, zona sul paulistana, 69 alunos contaminados e de uma turma do 8º ano foram afastados das aulas presenciais no mês de maio.

Atualmente o colégio adotou um protocolo que afasta toda a turma quando, dentro do período de 7 dias, há confirmação de mais de 5 casos de contaminação.

“O número de maio significa um aumento considerável quando comparado ao total de casos de janeiro a abril, em que houve a ocorrência de 44 confirmações ao longo dos quatro meses”, informou o colégio.

Relatos de suspensão das aulas presenciais na capital paulista aconteceram em, pelo menos, outras duas escolas particulares; quanto a rede pública ao menos duas escolas tiveram aulas turmas suspensas pela alta de casos de covid nos últimos dias.

Para o Coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Marcelo Otsuka em alguns casos o afastamento da turma realmente é necessário, mas, também é preciso adotar medidas de prevenção.

“Se há um caso, e depois um segundo na mesma turma que pode ser relacionado a esse primeiro, o que depende do intervalo entre as infecções, já é um motivo para isso (afastar)“, afirma o infectologista pediátrico.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.