Quanto a polícia vai gastar para proteger os candidatos à Presidência?

Foi estimado pela Polícia Federal um gasto de R$57 milhões para garantir a segurança dos candidatos à presidência da República nas eleições de 2022. Segundo a corporação, este montante será gasto com equipes treinadas e especializadas na proteção a autoridades e irá monitorar possíveis ameaças aos candidatos.

Estes valores são referentes a gastos operacionais de no mínimo R$25 milhões, que incluem pagamento de diárias e hospedagem para agentes que irão acompanhar as campanhas e ainda R$32 milhões para compra de equipamentos, como 71 veículos SUVs blindados, coletes à prova de balas, uniformes, equipamentos de radiocomunicação e kits de pronto-socorro.

A Polícia Federal apresentou a proposta para os partidos políticos ontem, 31, na sede da corporação, em Brasília. De acordo com a apuração do UOL, participaram da reunião os partidos PT, PDT, MDB, PCdoB, Avante, PROS e União Brasil. O partido de Jair Bolsonaro, o PL, não participou do encontro. Como atual presidente, Bolsonaro já conta com a segurança do Gabinete de Segurança Institucional.

Seguro estimativas da PF será necessário pelo menos um número entre 300 a 400 agentes na operação de segurança dos candidatos, quantidade que pode aumentar dependendo do risco que cada candidato e também da atuação dos núcleos da Polícia  Federal nos Estados.

É notório que é uma eleição que vem se mostrando bastante polarizada, despertando sentimentos fortes de paixão. Isso é fato. Mas isso não implica, necessariamente, em dizer que é uma eleição com maior risco. A gente está se preparando, se dedicando para fazer um bom trabalho em um ambiente que haja tanta paixão”, disse ao UOL, o delegado Sandro Avelar, diretor-executivo da Polícia Federal.

De acordo com a PF, cada candidato contará com um plano de segurança particular, que será desenhado após o registro da candidatura, no mês de agosto. Até o momento, existem 12 pré-candidatos,

Cada proposta irá considerar pontos como exposição do candidato, a possibilidade da candidatura trazer mais riscos ao candidato, as ameaças que foram recebidas durante a campanha e os riscos da agenda particular do presidenciável em uma escala de 1 (menor risco) a 5 (maior risco).

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.