O governo nunca gastou tão pouco com o funcionalismo; entenda

Brasil registra a menor taxa de investimento com funcionalismo em décadas. Para ministro da Economia, Paulo Guedes, o Governo Federal está fazendo suposta reforma administrativa invisível, com baixos reajustes e menos concursos.

O governo nunca gastou tão pouco com o funcionalismo; entenda
O governo nunca gastou tão pouco com o funcionalismo; entenda (Imagem: FDR)

Em 2021, o Brasil teve o menor gasto com pessoal já registrado e, para o Ministro da Economia, esse investimento deve continuar sendo reduzido.

As projeções para os próximos anos apontam que os investimentos com funcionalismo feitos pelo governo federal deve continuar caindo nos próximos anos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), segundo previsão do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional.

Em 2021, os gastos com pessoal foram de 3,8% do PIB; no entanto, a expectativa é que a redução faça com que em 2025 esse percentual seja de 3,1%.

Governo federal reduz investimentos em funcionalismo

Esse é o menor investimento desde 1997, quando os números passaram a ser organizados como funciona hoje.

Como isso foi feito? De acordo com o ministro da Economia, a mudança foi possível com baixos reajustes para servidores e menos concursos.

Segundo ele, o atual governo foi na contramão dos anteriores, que contrataram 160 mil funcionários e deram um aumento de 50% acima da inflação aos servidores.

A taxa de reposição de servidores, as contratações para repor quem saiu, ficaram em 32%, 39% e 37% nos últimos três anos. Em 2016, era de 103%. 

Além disso, a digitalização de serviços públicos está reduzindo a necessidade de servidores ativos.

Por outro lado, enquanto se comemora a diminuição dos gastos e a consequente redução do Estado, os servidores apontam sucateamento do serviço público — os sindicatos do Banco Central, da Receita e do INSS pedem aumento e mais concursos.

Olhando para o futuro: A previsão do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias é continuar reduzindo esses gastos, com a meta de chegar a 3,1% do PIB em 2025.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.