Filho de Bolsonaro vende curso online sobre conservadorismo. Entre os temas propostos pelos módulos, estão as bandeiras dos mandatos da família do presidente.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lançou na última terça-feira (17) através de transmissão ao vivo, o seu curso online sobre conservadorismo. O valor do curso é de R$ 197 e seus módulos são ministrados por nomes como Damares Alves, Mário Frias e Ricardo Salles.
Segundo a esposa de Eduardo Bolsonaro, Heloísa, o marido quis um preço “acessível a todo brasileiro”. O valor em questão equivale a metade do oferecido pelo governo Bolsonaro mensalmente pelo Auxílio Brasil.
Curso promovido pelo filho do presidente Bolsonaro vai de cristianismo a ideologia de gênero com olhos conservadores
De acordo com o anúncio, o curso se trata de um treinamento criado por Eduardo Bolsonaro referente ao conservadorismo. A missão, segundo o curso, é de “formar uma direita preparada para enfrentar as mentiras da esquerda e capaz de assumir o seu papel na defesa do Brasil”.
A descrição diz ainda “Se você compreende que estamos no ano mais decisivo das últimas décadas e quer abrir os olhos das pessoas à sua volta, este é o treinamento perfeito”.
O chamado “Prepara Brasil” estará organizado em uma plataforma própria em que o usuário poderá assistir por um ano. Referente às propostas de módulos que o curso oferece, as temáticas tentam alcançar pautas variadas, atrelando a temática central do conservadorismo:
- Conservadorismo e jornalismo;
- Juventude e feminismo;
- Liberdade e eleições;
- Meio ambiente e armas;
- Cultura e direito eleitoral;
- Globalismo e cristianismo;
- Processo legislativo e defesa do agro;
- Segurança pública e educação;
- Aborto e ideologia de gênero;
- História do Brasil e racismo;
- Economia e homeschooling;
- Arte, ativismo judicial e drogas.
O curso oferece duas aulas extras para quem adquirir, sendo elas “como escolher seus candidatos em 2022″ e “resenhas dos livros que norteiam a vida e o trabalho de Eduardo Bolsonaro”.
A iniciativa da direita tem foco no público jovem e se trata de uma tentativa de competir com a recente campanha da esquerda que buscou convencer jovens da importância de votar nas eleições.
